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STF tem maioria para condenar homem que quebrou relógio no 8 de Janeiro

Relator do caso, o ministro Alexandre de Moraes propôs uma pena de 17 anos contra Antônio Cláudio Alves

Homem derruba relógio trazido ao Brasil por Dom João 6º durante invasão ao Planalto Reprodução/Fantástico – 8.jan.2023

PODER360 28.jun.2024 (sexta-feira) – 21h16

O STF (Supremo Tribunal Federal) formou maioria nesta 6ª feira (28.jun.2024) para condenar a 17 anos de prisão o homem que derrubou e quebrou um relógio doado por dom João 6º no Palácio do Planalto, em Brasília. O episódio se deu durante os atos extremistas de 8 de Janeiro, em 2023.

Antônio Cláudio Alves, de 32 anos, foi denunciado pelo MPF (Ministério Público Federal) pelos seguintes crimes:

associação criminosa armada; abolição violenta do Estado Democrático de Direito; golpe de Estado; dano qualificado pela violência e grave ameaça, com emprego de substância inflamável, contra o patrimônio da União e com considerável prejuízo para a vítima; deterioração do patrimônio tombado. O relator do caso, ministro Alexandre de Moraes, pediu 17 anos de prisão para o réu.

“Antônio Cláudio Alves Ferreira tentou, com emprego de violência e grave ameaça, abolir o Estado Democrático de Direito, impedindo ou restringindo o exercício dos Poderes Constitucionais, bem como depor o governo legitimamente constituído, buscando a tomada do poder por militares e a implantação de uma ditadura, porque contrário ao resultado do pleito eleitoral de 2022 e por não confiar na apuração dos votos”, afirmou.

Eis como votaram os ministros: 

seguiram o relator: Flávio Dino, Dias Toffoli, Gilmar Mendes, Luiz Fux, Cármen Lúcia, Cristiano Zanin e Edson Fachin; divergiram: Luís Roberto Barroso (presidente do STF) e André Mendonça. Nesta 6ª feira (28.jun), Moraes reafirmou que a Corte “vai garantir a responsabilização de todos os culpados” pelo 8 de Janeiro. Deu a declaração em discurso durante o 12º Fórum de Lisboa, em Portugal.

A AÇÃO Antônio Cláudio Alves é natural de Caldas Novas (GO) e está atualmente preso no Presídio Professor Jacy De Assis, em Uberlândia (MG). Toda sua ação foi gravada pelo circuito interno do prédio.

Durante depoimentos, o réu afirmou que protestava pela realização de novas eleições quando outros manifestantes romperam a barreira policial, levando os demais –inclusive ele– a ingressarem nos prédios.

Ele disse ter danificado um vidro para entrar no Planalto, o relógio e uma poltrona na parte interna do prédio. Depois, afirmou ter jogado um extintor nas câmeras.

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