Juntamente com a equipe multidisciplinar do Centro de Prevenção e Reabilitação de Deficiências (Cepred), pais, responsáveis e crianças assistidas pela instituição vivenciaram uma manhã festiva, nesta sexta-feira (11), durante evento em alusão ao Dia das Crianças.
Com direito à cama elástica, piscina de bolinhas, pintura artística, carrinhos de pipoca, picolé e algodão doce, o evento realizado na área externa do Cebred reuniu crianças envolvidas em todos os serviços de reabilitação.
“As festas maiores como Dia das Crianças, Natal, Carnaval, são festas que a gente procura integrar os serviços. Pelo fato de o Cepred ter uma dimensão maior, a gente tenta unir os serviços de reabilitação intelectual, auditiva e física para a gente fazer uma comemoração compartilhada”, explicou Ana Letícia Cordeiro, coordenadora da reabilitação intelectual.
Segundo a terapeuta ocupacional, além de servir como espaço lúdico e de integração, eventos como este ajudam também na avaliação da evolução dos usuários. “O objetivo mesmo ver como é que essas crianças estão se integrando, como elas brincam, como é a qualidade do brincar, como é que a mãe está vendo esse processo, como ela lida com o brincar das crianças. Os terapeutas também se envolvem na observação da família com a criança e também se integram, então, é uma festa onde além da gente estar vivenciando entre colegas, também é uma oportunidade de ver como as crianças e familiares estão no processo e no mundo”, pontuou Cordeiro.
São vários os exemplos exitosos do processo de reabilitação no Cepred. Um deles é Adriel Levi, um menino de dois anos e quatro meses de idade, diagnosticado com paralisia cerebral, que junto à mãe, Larissa Pita, participou da festa de Dia das Crianças.
“Eu cheguei aqui através do posto. A médica que atendia Levi desde a gestação viu que ele precisava passar pelo neuropediatra. E aí ela me auxiliou, me deu na requisição, conseguiu agendar tudo certinho pra mim e eu vim em dezembro do ano passado. Eu tenho que agradecer muito a Deus, porque o meu filho não tinha muita firmeza, o Levi não tinha o tato, não ficava em pé só, e, para a glória de Deus, através das meninas aqui do Cepred, o Adriel Levi está desenvolvendo bastante. Ele já fala ‘mamãe’, fala ‘papai’, pede água, fala ‘me dê’, então está desenvolvendo”, relatou Larissa.
Mãe solo, ela conta que a assistência foi crucial também para que pudesse se equilibrar emocionalmente. “As meninas me abraçaram e me auxiliaram também, porque o meu psicológico também não estava bem, sou mãe solo, né? É só eu e Levi e Levi e eu. Graças a Deus, só tenho que agradecer. E eu creio que mais adiante eu estarei falando ‘meu filho está andando’, para a glória de Deus”, acrescentou Larissa Pita, animada com a evolução do pequeno Adriel Levi.