A atriz Giselle Itié deu declarações polêmicas envolvendo o ex-marido, o também ator Guilherme Winter. Em uma entrevista, a famosa afirmou que o então companheiro não se aproximava dela durante a gestação do filho do casal, Pedro Luna, hoje com quatro anos, e que ele sentia “nojo” dela.
“Ele sentiu muito nojo do meu corpo. Ele falava isso, que sentia nojo de algum cheiro que [meu corpo] exalava”, declarou a artista durante participação no podcast Exaustas, ao lado de Samara Felippo e Carolinie Figueiredo.
Giselle Itié ressaltou que Winter também não se aproximava dela, mas que, por conta da gravidez, sentia muito desejo sexual. Foi aí que ela, então, acabou se envolvendo com outro homem. “Ele realmente não chegou perto de mim. Só que teve um outro que chegou perto. E foi aí, grávida, que tive meu primeiro squirt [orgasmo]”, comentou.
Os atores começaram a se relacionar em 2015, nos bastidores da novela Os Dez Mandamentos, da Record. O relacionamento, no entanto, foi problemático e cheio de idas e vindas. Giselle e Winter se separaram de vez em 2020. O único filho filho do casal, Pedro, nasceu em março do mesmo ano. Eles já estavam separados quando o herdeiro veio ao mundo.
Revelações
Giselle Itié abriu o coração e revelou, entre lágrimas, que tentou tirar a própria vida após estupro. “Sempre fui uma criança que não cabia na caixinha do padrão de beleza posta pela sociedade. Era desengonçada, usava aparelho, não era vista como uma criança bonita. Não mesmo. Só que quando comecei a entrar na adolescência, meu corpo se transformou, e muito. Minha vida se transformou”, detalhou.
Ainda chorando, Giselle continuou: “A forma como meninos e homens me olhavam e me tratavam era nojento. Foi nesse momento que eu comecei a entender que meu corpo não era mais meu, era um espaço público invadido por olhares, toques, mãozadas e por aí vai. Sinceramente, eu não consigo falar detalhadamente de cada situação, porque a sensação do meu corpo ser nojento vem”.
Itié destacou que teve medo de ser abusada novamente e que a possibilidade acabava afetando seu sono. “Desde menina, eu comecei a ter um pesadelo recorrente, que foi até os meus 18 anos, eu no meio de uma floresta à noite e sempre fugindo de um homem, de dois, de três. Homens que eu conhecia, da família. Muitas vezes, eu não dormia porque tinha medo de ser pega no meu sonho”, pontuou.