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Líder do governo na AL-BA, Rosemberg Pinto fala sobre sucessão e emendas impositivas

Ao final da sessão que aprovou a concessão de empréstimos de R$1,1 bilhão do governo, nesta terça-feira (05), o deputado estadual e líder do governo na Assembleia Legislativa, Rosemberg Pinto (PT) afirmou que a sucessão na liderança, ao final do biênio de 2023-2024 em fevereiro de 2025, deve ser decidida pelo governador Jerônimo Rodrigues. 

“De governo, deve ser uma prerrogativa de escolha do governador, porque aqui na Casa tem liderança do governo e maioria. Essa é uma questão que às vezes é um pouco dúbia, mas como se trata de liderança do governo, sempre coube a Casa a orientação do governo, seja nos nossos governos, seja nos governos anteriores”, ressaltou. 

Ao citar uma “brincadeira” entre legisladores durante a sessão, o petista diz que: “Eu não sabia desse debate, mas foi uma brincadeira. Essas alterações acontecem no próximo ano, porque isso acontece sempre depois da eleição da mesa diretora da Casa, e quando vem o próximo ano, há um remanejamento, uma redistribuição, a cada dois anos aqui na Casa Legislativa, das posições”, conclui. 

EMENDAS NO ORÇAMENTO 

Com relação às emendas no orçamento, pauta comentada pelo presidente da Casa, Adolfo Menezes ao final da sessão plenária desta terça, Rosemberg legitima as “convicções da oposição” e diz que já tem mantido diálogo sobre o tema. 

“Eu acho que o deputado Alan [Sanches, líder da oposição] tem convicções com relação às suas posições das emendas. Ele coloca que não pode prescrever as emendas ao final de cada período, eu acho que ele tem as suas razões, não só ele, como a maioria dos deputados na Casa. Eu vou conversar com o presidente Adolfo e também levar ao Executivo essa posição”, afirma o representante de Jerônimo na Casa. 

Ele define ainda que a prescrição das emendas não deve prejudicar os deputados e fala em encontrar um denominador comum com o governo. “Emendas impositivas são de responsabilidade e indicação dos parlamentares. Então, ao final de cada ano, sem dúvida alguma, ela não deve prescrever. Quem executa, na realidade, é o Executivo, então o deputado não pode ser penalizado em função do prazo de execução. Vamos já marcar, comecei com o presidente da Comissão de Finanças e Orçamento para convidar aqui o secretário de Planejamento para dar melhores esclarecimentos sobre esse tema”, reforça. 

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