Desde 21 de outubro de 2024, moradores de Cumuruxatiba, distrito de Prado, Bahia, enfrentam uma crescente sensação de insegurança. Grupos que se autodenominam “Frente de Demarcação do Território Indígena Comexatibá”, compostos por indivíduos das aldeias Tibá e Cahy, além de não indígenas, têm invadido pequenas propriedades rurais e residências no assentamento PA Cumuruxatiba, a aproximadamente 1 km do centro da localidade.
Relatos indicam que, até 28 de outubro, seis propriedades foram invadidas, gerando tensão na região. Imagens compartilhadas nas redes sociais mostram confrontos entre os invasores e moradores que tentam proteger suas propriedades. A CIPE Mata Atlântica foi acionada, conduzindo suspeitas para esclarecimentos. Além disso, há informações sobre o bloqueio de estradas vicinais, possíveis ataques a veículos e disparos noturnos.
Enquanto isso, narrativas se multiplicam, algumas posicionando as comunidades indígenas como vítimas de cerco armado e violência. Contudo, torna-se essencial uma investigação rigorosa para esclarecer os fatos, indo além de discursos que podem confundir a opinião pública e justificar ações ilegais.
A situação é complexa, envolvendo reivindicações territoriais e conflitos de terra. É fundamental que as autoridades intensifiquem de forma iminente para evitar que tragédias humanos e sociais aprofundem e viole a segurança e os direitos dos moradores locais.
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