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Maestro Carlos Prazeres confirma homenagem aos 40 anos da Axé Music e segunda edição do Osbrega

Polêmico para alguns, os elitistas, afirma o Maestro Carlos Prazeres, abraçado por quem realmente importa, o público, o concerto Osbrega ganhará uma nova edição.

Em entrevista nos bastidores do concerto sinfonia Terra Brasilis, que marcou o encerramento do G20 na Bahia, o regente da Orquestra Sinfônica da Bahia (Osba), confirmou a nova edição do concerto do amor, que estreou em 2023 e caiu no gosto popular.

“O Osbrega virou um selo, nosso concerto do amor, a gente tá preparando aí surpresas lindas”, contou Prazeres.

Quanto a polêmica em torno do concerto, para o maestro, é um exemplo claro do elitismo na música.

“É uma polêmica engraçada, porque essa polêmica não acontece quando a gente toca com grupos que atendem a classe média e a classe alta. Ninguém vai fazer polêmica da gente fazer um concerto, por exemplo, com a Mariana Aydar ou com o Baiana System. A polêmica vem quando a gente homenageia figuras que são escutadas pela parte baixa da pirâmide. Isso eu entendo com o elitismo.”

Outro espetáculo na agenda da Osba para 2025 é a homenagem aos 40 anos da Axé Music, que acontecerá no próximo Baile Concerto. A data será anunciada nas redes da orquestra.

Questionado pelo Bahia Notícias sobre ser um dos responsáveis pela popularização da música clássica no estado, o maestro se orgulhou da trajetória feita com a Osba.

“Quando a gente fala a palavra popularizar a música clássica, tem muita gente que confunde com o fato de que a gente faz concertos com música popular. Sim, entre 40, concertos que a gente vai fazer 4, 5 no máximo são de música popular. Tudo bem, sabe? É uma porcentagem. Isso faz com que a gente crie uma troca com o público de uma orquestra que gosta de trocar com a sua sociedade e não de civilizar a sua sociedade. Aí essa troca faz com que a gente popularize a música clássica, porque aí o clássico mais cabeçudo vai ser ouvido, porque as pessoas pensam que aquela estrutura ali, ela é para elas, independente do que ela está tocando. Então, a gente pode contar música contemporânea, cerebral, modernista, e os caras vão estar lá vendo, vão estar felizes, vão estar lutando com você.“

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