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Onze casas e 113 ton de lixo: onde estão os maiores acumuladores do DF

Um acumulador, por definição, é uma pessoa que apresenta muita dificuldade para descartar pertences, mesmo que não tenham mais funcionalidade. Geralmente, as casas desses indivíduos são lotadas com objetos e podem se tornar inabitáveis. No Distrito Federal, a Vigilância Ambiental em Saúde é responsável por agir em casos do tipo e, apenas em 2024, retirou 113 toneladas de materiais de 11 imóveis de acumuladores.

Caso os itens estivessem divididos igualmente entre as residências, cada uma teria 10 toneladas de coisas acumuladas. Um dos casos mais recentes foi de uma moradora do Cruzeiro que vivia com 30 toneladas de itens amontoados no pequeno apartamento.

No lugar, além do lixo, as equipes de fiscalização encontraram focos de infestação de pestes, como baratas e ratos. Veja como estava o local:

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Foram retiradas 30 toneladas de lixo e resíduos

Apartamento fica no Cruzeiro
Apartamento infestado de lixo, entulho e pestes no Cruzeiro
Acumuladora corria risco de saúde
Limpeza mobilizou oito caminhões para retirada dos rejeitos
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Limpeza aconteceu na terça (29/10) e na quarta-feira (30/10)

Reprodução

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Foram retiradas 30 toneladas de lixo e resíduos

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Apartamento fica no Cruzeiro

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Apartamento infestado de lixo, entulho e pestes no Cruzeiro

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Acumuladora corria risco de saúde

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Limpeza mobilizou oito caminhões para retirada dos rejeitos

Reprodução

O GDF mobilizou oito caminhões para retirada dos rejeitos, que representavam risco à saúde da mulher e de vizinhos dela.

Outros casos

Em janeiro deste ano, cerca de 2 toneladas de caixas, roupas, latas, vasilhas, móveis e outros itens em excesso foram retirados da casa de um acumulador na QR 615 de Samambaia Norte. Veja fotos abaixo:

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O trabalho foi realizado por servidores da Administração Regional de Samambaia, com apoio de dois caminhões trucados

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Após a limpeza, os agentes da Vigilância Ambiental fizeram a desratização da casa e a borrifação de inseticida contra o mosquito da dengue com máquina costal

Divulgação/ Administração Regional da Samambaia

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O trabalho foi realizado por servidores da Administração Regional de Samambaia, com apoio de dois caminhões trucados

Divulgação/ Administração Regional da Samambaia

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Divulgação/ Administração Regional da Samambaia

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Divulgação/ Administração Regional da Samambaia

Há dois anos, em dezembro de 2022, a Administração Regional de Samambaia, em parceria com a Vigilância Ambiental em Saúde, retirou 26 toneladas de lixo de um casa na Quadra 103 da região. As equipes removeram todo o lixo do imóvel, desde objetos velhos e sem uso a animais mortos. Em seguida, fizeram uma limpeza no local e o processo de desratização. Veja as imagens abaixo:

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Ascom/Administração Regional de Samambaia,

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Ascom/Administração Regional de Samambaia,

Já em 2019, a residência de um acumulador pegou fogo na Quadra 1 da Estrutural. O Corpo de Bombeiros conseguiu debelar as chamas, mas a Defesa Civil chegou a ser acionada para verificar a segurança do local. A casa contava com amontoados de roupas, colchões e materiais inflamáveis. Veja fotos abaixo:

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Os imóveis alvos de ação passam por visitas a cada 15 dias e os moradores são orientados sobre prevenção a animais peçonhentos e criadouros de mosquitos. Os técnicos também realizam tratamentos em possíveis tocas de ratos.

Como denunciar

Os casos de acumuladores podem ser denunciados à Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF) na ouvidoria 156 ou 160. Assim, a Vigilância Ambiental realiza o primeiro atendimento e depois convida os órgãos competentes e desencadear a ação. Qualquer um pode denunciar.

“A Vigilância Ambiental não tem autorização e nem competência para retirada dos pertences sem antes fazer o convencimento do acumulador. Só é possível adentrar no imóvel de um acumulador com a autorização do responsável ou quando há risco à saúde pública”, diz a nota.

Pessoas acumuladoras devem ser acompanhadas pelas equipes de saúde da família da Secretaria de Saúde.

“O transtorno de acumulação é um problema de saúde pública que necessita da ação de vários setores, dentre os quais: a Atenção Primária à Saúde (APS), serviços de saúde mental especializados (Caps) e vigilância ambiental. O atendimento nos 18 centros de Atenção Psicossocial CAPS ocorre por demanda espontânea (comparecimento do usuário direto nos centros) ou via encaminhamento por outros dispositivos da rede de saúde ou da rede intersetorial (Assistência Social, Educação, Justiça)”, completa o texto.

 

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