O assassinato de Vinícius Gritzbach, delator do PCC e corretor de imóveis, ocorreu após outras duas tentativas “frustradas”. Ele foi executado com dez tiros de fuzil após desembarcar de um voo no Aeroporto Internacional de São Paulo, em Guarulhos, no último dia 8.
Segundo informações do Metrópoles, quatro meses antes de ser morto, ele chegou a registrar um Boletim de Ocorrência por ameaça.
Gritzbach era jurado de morte pelo PCC e investigado por suposto envolvimento na morte de dois integrantes da organização — entre eles Anselmo Becheli Santa Fausta, o Cara Preta.
Em um registro feito por Gritzbach, em 2 julho deste ano, por meio da Delegacia Eletrônica, ele informou que um homem identificado como Ricardo Romano teria entrado em contato com ele por telefone.
“Ele disse ser do PCC, me acusando de coisas que não fiz, [ficou] me xingando e dizendo que eu estava decretado de morte e que se eu saísse de casa ele iria me matar”.