O deputado estadual Vitor Azevedo (PL) negou que teria pedido para sair do PL ao presidente da legenda na Bahia, João Roma. Em posicionamento, no entanto, Azevedo confirmou que recebeu “com surpresa” uma notificação de um processo disciplinar na legenda durante a tarde desta segunda-feira (25).
“Nunca demonstrei vontade de sair do PL. Sempre defendi uma linha mais política e menos ideológica do partido. Inclusive, defendi a candidatura de João Roma, presidente do PL na Bahia, a prefeito de Salvador, como forma de fortalecer a sigla na capital. Infelizmente, ele (Roma) resolveu apoiar a reeleição do prefeito Bruno Reis”, declarou Vitor.
O deputado do PL comentou sobre o recebimento do processo disciplinar e agradeceu pelo apoio que recebeu de lideranças políticas. Azevedo também relembrou os tempos em que trabalhou como chefe de gabinete de Roma no Ministério da Cidadania, afirmou que respeita a suposta mudança de direcionamento do ex-ministro.
“Aproveito para agradecer toda a solidariedade que recebi hoje de diversas lideranças políticas que entraram em contato reiterando total apoio ao meu mandato. Isso é fruto do trabalho que tenho desenvolvido nesses quase dois anos de mandato. O discurso ideológico, conveniente, eu deixo com os outros. Fico com o trabalho. Respeito a guinada de 180 graus que ele (Roma) deu, mas quem mudou foi ele, e não eu”, disse.
Questionado se ainda tem uma boa relação com João Roma, Vitor respondeu: “Felizmente as divergências ficaram restritas ao campo político. Pessoalmente, me dou muito bem e respeito às posições do ex-ministro”.