O auditor de controle externo do Tribunal de Contas dos Municípios da Bahia (TCM-BA), Vitor Maciel dos Santos, foi recebido pelo presidente da Corte de Contas, conselheiro Francisco de Souza Andrade Netto, nesta quarta-feira (18/12). Em um encontro marcado pela troca de experiências, Maciel detalhou sua atuação como auditor da Organização das Nações Unidas (ONU) ao longo do último ano.
Em entrevista ao Bahia Notícias, o baiano conta o peso da responsabilidade de auditar as agências, fundos e missões de paz das Nações Unidas. Sendo o único selecionado dos Tribunais de Contas Nordestinos no Conselho de Auditores da ONU, retornou recentemente de uma missão que o levou à Holanda e à Tanzânia.
“Sou o único de um Tribunal do Nordeste, está sendo o maior desafio da minha vida profissional. Está sendo o maior desafio da minha vida profissional, sobretudo pelas diferenças, culturas e normas internacionais que temos que aplicar. É um dos grandes desafios da minha vida, mas estou conseguindo dar conta. Com todos os desafios”, conta o auditor.
Em seu relato, destacou a importância de ter sido o primeiro ano do Brasil a liderar o Board of Auditors da ONU, um reconhecimento à competência dos auditores brasileiros no cenário internacional e com a ajuda de profissionais da área.
“Eu falo que o ministro Bruno Dantas falou para a gente: o Brasil tem uma referência de diplomacia com os diplomatas de Itamaraty, e agora ele está apostando nos auditores diplomáticos. Com muito trabalho e apoio de outros profissionais, em especial meu agradecimento ao Presidente Francisco Netto e à Superintendente Marilene Marques”, conta Maciel.
A missão ainda tem um longo caminho, e Maciel teve uma longa carreira como auditor no TCM-BA, compartilhando 18 anos de experiência. E ao mesmo tempo que é gratificante, para o baiano tem sido uma verdadeira missão.
“O trabalho envolve componentes técnicos e diplomáticos muito sensíveis, o que nos desafia a compreender as complexidades locais e a executar nossas tarefas de forma eficiente e responsável”, relata Maciel.
O auditor baiano ressaltou que sua formação ampla e experiência como docente em universidades como Unijorge e UFBA garantem que o ensino e estudo foram fundamentais para sua atuação na ONU. “A primeira missão do Brasil no Board of Auditors deixa um legado de aprendizado e confirma a força do trabalho em grupo e a nossa capacidade de superação”, disse.