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Caso Gritzbach: presos prestam depoimento ao DHPP nesta segunda-feira

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São Paulo — Matheus Augusto de Castro Mota e Matheus Soares Brito, presos pela execução de Vinícius Gritzbach, prestam depoimento nesta segunda-feira (13/1) ao Departamento Estadual de Homicídios e de Proteção à Pessoa (DHPP), no centro de São Paulo.

O Metrópoles apurou que os dois presos estão sendo ouvidos pela diretora do DHPP, Ivalda Aleixo, nesta tarde.

Matheus Mota foi preso no dia 9 de dezembro e é acusado de emprestar os dois carros usados na fuga: um para o olheiro Kauê do Amaral Coelho, também preso, e outro para os atiradores de Gritzbach.

Já Matheus Brito foi preso dois dias antes e confessou ter ajudado Kauê a fugir para o Rio de Janeiro, segundo o secretário-executivo da Segurança Pública de São Paulo, delegado Osvaldo Nico Gonçalves.

Execução de Gritzbach em aeroporto

Antônio Vinicius Lopes Gritzbach voltava de uma viagem com a namorada quando foi executado na tarde de 8 de novembro, na área de desembarque do Terminal 2 do Aeroporto Internacional de São Paulo. Ele foi morto com tiros de fuzil. Câmeras de segurança registraram o momento em que os atiradores descem de um carro preto e executam o homem.

Veja:

De acordo com o Ministério Público de São Paulo (MPSP), Gritzbach foi jurado de morte pelo PCC porque teria mandado matar dois integrantes do grupo criminoso, Anselmo Becheli Santa Fausta, conhecido como Cara Preta, e Antônio Corona Neto, o Sem Sangue, motorista de Anselmo. Na denúncia, o MPSP diz que o empresário mantinha negócios na área de bitcoins e criptomoedas.

O duplo homicídio ocorreu em 27 de dezembro de 2021 e teria sido cometido em parceria com o agente penitenciário David Moreira da Silva. Noé Alves Schaum, denunciado por ser o executor dos membros do PCC, foi assassinado em 16 de janeiro do ano passado. Além disso, Gritzbach havia fechado um acordo de delação premiada com o MPSP para delatar assuntos ligados à facção paulista.

O governo criou uma força-tarefa para apurar o assassinato no aeroporto no dia 11 de novembro. O grupo conta com representantes da Polícia Civil, Polícia Militar e Polícia Científica. Entre eles, Osvaldo Nico Gonçalves, secretário executivo da Segurança Pública; Ivalda Oliveira Aleixo, diretora do DHPP; e Pedro Luís de Sousa Lopes, do Setor de Inteligência da Polícia Militar.

Policiais envolvidos

Além de integrantes do PCC, também estão na mira da força-tarefa policiais militares e civis. No momento da execução, um grupo de PMs era encarregado de fazer a segurança privada de Gritzbach.

Três deles, no entanto, estavam em um posto de gasolina próximo ao aeroporto quando o ataque começou, supostamente por causa de problemas mecânicos em uma das caminhonetes usadas no transporte do grupo. Oito policiais militares foram afastados de suas funções por trabalharem com o empresário delator do PCC.

10 imagens

Gritzbach chegou a ser preso, mas foi solto em 7 de junho

Segundo o MPSP, Gritzbach teria mandado matar dois integrantes do PCC
O delator do PCC foi preso em 2 de fevereiro deste ano em um resort de luxo na Bahia
Empresário, preso sob suspeita de mandar matar membros do PCC, foi solto por determinação do STJ
Corpo de rival do PCC executado no aeroporto
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Antônio Vinicius Lopes Gritzbach voltava de uma viagem com a namorada quando foi executado na tarde de 8 de novembro, na área de desembarque do Terminal 2 do Aeroporto Internacional de São Paulo

Câmera Record/Reprodução

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Gritzbach chegou a ser preso, mas foi solto em 7 de junho

Reprodução/TV Band

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Segundo o MPSP, Gritzbach teria mandado matar dois integrantes do PCC

Reprodução/TV Band

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O delator do PCC foi preso em 2 de fevereiro deste ano em um resort de luxo na Bahia

Reprodução/TV Band

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Empresário, preso sob suspeita de mandar matar membros do PCC, foi solto por determinação do STJ

Divulgação

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Corpo de rival do PCC executado no aeroporto

Leonardo Amaro/ Metrópoles

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Corpo de rival do PCC morto em desembarque de aeroporto

Leonardo Amaro/ Metrópoles

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Delator do PCC foi morto no Aeroporto de Guarulhos

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Corpo de rival do PCC morto em desembarque de aeroporto

Reprodução

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Reprodução

No caso dos policiais civis, as suspeitas giram em torno de agentes citados por Gritzbach em sua delação premiada ao Ministério Público de São Paulo. Na delação, o corretor acusou policiais civis que atuavam no DHPP de extorqui-lo para livrá-lo da investigação sobre a morte de Cara Preta. Em 31 de outubro, oito dias antes de ser morto, Gritzbach prestou depoimento à Corregedoria da Polícia Civil e reafirmou as acusações.

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