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Até levedo de cerveja: veja tecnologias do GDF para combater a dengue

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Para reduzir 97% dos casos de dengue no Distrito Federal, o governo do DF precisou intensificar o combate ao mosquito Aedes aegypti. Mais 1,5 milhão de ovos do mosquito foram retirados de campo com armadilhas estrategicamente colocadas em 25 regiões administrativas.

Aplicativos, canal de denúncia 24 horas, aumento das áreas de fiscalização e drones são algumas das tecnologias que o Distrito Federal adotou no combate à doença. Neste ano, o Metrópoles resolveu, também, entrar nessa campanha para ver Brasília livre da dengue.

Em 2024, o DF registrou 8.228 casos da doença apenas na primeira semana do ano. No entanto, em 2025, este número caiu para 196, no mesmo período. “Não se espera o cenário do ano passado, mas estamos preparados para enfrentar e combater todos os cenários”, alertou o chefe da Casa Civil do Distrito Federal, Gustavo Rocha.

Ovitrampas

Mais de 2 mil armadilhas do tipo ovitrampas foram instaladas na capital. O Aedes aegypti coloca os ovos na paleta, e o equipamento – feito com água e levedo de cerveja – serve para capturar óvulos antes de eles eclodirem.

Embora as armadilhas simulem um criadouro de mosquitos, são seguras e fazem justamente o contrário, pois recebem inseticida para impedir o desenvolvimento de larvas. A armadilha ainda tem a função de monitorar os “passos” do inseto.  A cada 15 dias, uma equipe de agentes de saúde volta ao local para averiguar a situação.

“Assim, podemos mapear maior a circulação dos mosquitos. Se tem mais ovos em uma determinada cidade, sabemos que lá tem mais que em outro local e fazemos o controle”, destacou a secretária de Saúde, Lucilene Florêncio.

Estações disseminadoras

O DF conta, atualmente, com 4 mil Estações Disseminadoras de Larvicidas (EDLs), que é outro aparato adotado pelo Governo do Distrito Federal (GDF) para o combate ao mosquito. A arapuca usa o mosquito para espalhar o inseticida. Isso porque, quando o Aedes aegypti pousa no pote d’água com o veneno, ele acaba se contaminando pela substância e ainda carrega o veneno para outros pontos estratégicos.

O larvicida também é colocado em casas e não apresenta riscos a humanos ou animais de estimação. Atualmente, há armadilhas espalhadas por todo Sol Nascente e Por do Sol. Até o fim de fevereiro, mais 2 mil modelos devem ser instalados na região administrativa de Água Quente.

“Não colocamos em todos os locais porque é necessário explicar à população como funciona, que não é para jogar lixo, por exemplo. Então precisa de uma preparação para a comunidade”, destacou a secretária.

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Larvicida específico é usado em locais com grande tráfego de pessoas

Secretaria de Saúde/Divulgação

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Estações disseminadoras são instaladas em casa

Secretaria de Saúde/Divulgação

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Armadilhas com água e levedo de cerveja capturam ovos do mosquito da dengue

Ualisson Noronha/Agência Saúde-DF

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É necessário população ficar atenta em entulhos

Secretaria de Saúde/Divulgação

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SES captura ovos de Aedes aegypti antes de eclodirem

Secretaria de Saúde/Divulgação

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Secretaria usa de estratégias e armadilhas para acabar com a dengue

Secretaria de Saúde/Divulgação

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Secretaria de Saúde/Divulgação

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Secretaria contratou agentes comunitários

Secretaria de Saúde/Divulgação

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Agente prepara armadilha contra dengue

Secretaria de Saúde/Divulgação

Óleo larvicida

Outra arma do GDF contra o Aedes é a borrifação residual,

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