A terceira edição do programa habitacional Minha Casa Minha Vida será lançada na quinta-feira, disse o fundador e presidente do Conselho de Administração da construtora MRV, Rubens Menin, nesta quarta-feira.
“Amanhã (estarei) em Brasília para lançamento do Minha Casa Minha Vida 3, maior programa habitacional (de) todos tempos com 3 milhões de unidades”, disse o executivo em sua conta no Twitter. A MRV tem a maior parte de seus empreendimentos voltada para o programa.
A secretaria de imprensa do Palácio do Planalto não confirmou o lançamento, limitando-se a informar que haverá uma cerimônia de entrega de unidades do programa habitacional na manhã de quinta-feira, em Brasília.
No final de junho, a presidente Dilma Rousseff aproveitou uma cerimômia no Amapá, também para entrega de unidades, para anunciar que lançaria a terceira edição do programa habitacional em 1 ou 2 de julho.
Na ocasião, a presidente já havia anunciado que a meta inicial da terceira fase do Minha Casa Minha Vida será de 3 milhões de moradias.
“Minha Casa Minha Vida 3, com 3 milhões de unidades será um desafio para todos, mas tenho certeza que daremos conta do recado”, acrescentou Menin, no Twitter.
Desde 2011, o programa teve 2 milhões de moradias contratadas. Até o fim de 2014, ainda serão contratadas outras 750 mil unidades habitacionais pelo programa. A maioria das residências construídas no âmbito do Minha Casa Minha Vida é destinada a famílias de baixa renda e a compra dos imóveis é subsidiada.
A primeira faixa do programa vale para famílias com renda mensal de 1.600 reais. A segunda envolve famílias com renda de até 3.100 reais e a terceira vai até 5 mil reais. Na área rural, as faixas de renda são anuais: até 15 mil reais, até 30 mil reais e até 60 mil reais.
O lançamento da terceira etapa do programa acontece perto do prazo eleitoral, de 5 de julho, que proíbe candidatos de participarem de inaugurações ou fazerem pronunciamento em cadeias de rádio e TV. A legislação também veta a partir dessa data qualquer propaganda institucional de programas, atos e obras, a não ser em casos de extrema necessidade pública.
Por | Reuters