O desaparecimento de Giovani de Matos Alcântara (25 anos), teve um desfecho trágico nesta segunda-feira (03 de março). Seu corpo foi encontrado em avançado estado de decomposição numa área de eucalipto no distrito de Itaitinga, Alcobaça (BA), próximo ao km 846 da BR-101. A família confirmou a identificação.
Entenda o Caso
Giovani havia sido visto pela última vez na noite de 26 de fevereiro, em Teixeira de Freitas. Desde então, familiares e amigos viviam uma angustiante busca por respostas. O silêncio foi quebrado quando trabalhadores da região localizaram um corpo em condições degradadas, trajando apenas cueca, calça jeans, camisa bege e botina.
A Polícia Militar (87ª CIPM) foi mobilizada e constatou que o cadáver apresentava sinais de violência, incluindo uma perfuração na cabeça e outra na região do tórax, possivelmente por disparo de arma de fogo. A presença de uma placa e pinos cirúrgicos na perna direita foi um detalhe crucial para o reconhecimento.
O Desenrolar dos Fatos
Sem possibilidade de identificação por impressões digitais devido ao estado de esqueletização, o delegado Manoel Andreetta autorizou a remoção do corpo para o Instituto Médico Legal (IML) de Teixeira de Freitas. O exame de necropsia ajudará a esclarecer a causa da morte e a obter mais detalhes sobre a brutalidade do crime.
A polícia investiga as circunstâncias que levaram ao assassinato e busca pistas sobre os responsáveis. O caso levanta questionamentos sobre a violência na região e os desafios enfrentados pelas autoridades para conter crimes dessa natureza.
A tragédia de Giovani de Matos Alcântara expõe mais uma vez a brutalidade imposta a jovens em situações ainda nebulosas, deixando uma família destroçada e uma cidade inteira em busca de justiça.