Um instante de descontração inesperado tomou conta do culto quando o pastor Silas Malafaia, pregando sobre a “boa e velha” Bíblia impressa, requisitou um telefone da plateia para ilustrar sua crítica ao uso dos smartphones durante o culto. Quem estendeu o aparelho foi justamente o marido da pastora Camila Barros — detalhe que tornaria a demonstração ainda mais curiosa.
Com o celular em mãos, Malafaia não poupou palavras:“Aqui pode ter a Palavra de Deus… mas aqui também pode ter pornografia, mentira… e o que mais se procurar.” A frase arrancou gargalhadas de Camila e do esposo, deixando o pastor visivelmente surpreso com a repercussão. Tentando contornar, completou em tom bem-humorado: “Não, não… Eu tô dizendo que se acessar, tem! Se acessar, tem… até o meu, se quiser acessar!”
A “gafe” quebrou o clima solene, gerando risos generalizados antes de Malafaia retomar o apelo para que fiéis levem a Bíblia física ao culto. O trecho foi parar nas redes sociais e viralizou, transformando a lição sobre devoção off-line em um dos momentos mais comentados da semana no meio gospel.
O episódio, embora engraçado, também reacendeu o debate entre tradição e modernidade dentro das igrejas. Para muitos líderes, como Malafaia, a Bíblia impressa representa reverência e foco, enquanto o uso do celular durante o culto pode abrir espaço para distrações — ou até para conteúdos que nada têm a ver com a fé. A cena cômica serviu, no fim das contas, como um lembrete de que, mesmo em tempos digitais, a forma como nos conectamos com a Palavra ainda importa — e pode render boas risadas no processo.
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Após denúncia da Veja, Malafaia pede anulação de inquérito do 8 de janeiro
O pastor Silas Malafaia publicou um vídeo nesta sexta-feira, 13 de junho, em que exige a anulação do inquérito sobre os atos de 8 de janeiro de 2023. A investida veio logo depois de a revista Veja revelar inconsistências na delação do tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro (PL).
De acordo com a reportagem, Cid enviou mensagens a outro interlocutor — após já ter fechado colaboração premiada — afirmando ter sido pressionado por um delegado da Polícia Federal e pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), para incriminar o ex-presidente. A revista destacou na capa: “Mauro Cid mentiu”.
Malafaia disse que o advogado de Bolsonaro armou “uma casca de banana” durante o depoimento, perguntando se Cid usara as redes sociais da esposa para conversar com terceiros. “Agora, a delação é nula”, declarou o pastor, classificando o inquérito como construído exclusivamente sobre o depoimento do militar.
Dirigindo-se ao procurador-geral Paulo Gonet e aos ministros do STF, Malafaia questionou: “Os senhores vão sustentar essa farsa de pseudogolpe?”. Ele ainda disparou contra Moraes por mandar prender, no mesmo dia 13, o ex-ministro do Turismo Gilson Machado. Para o líder evangélico, a detenção serve de “cortina de fumaça” para desviar a atenção das revelações da Veja.
Por fim, Malafaia convocou ABI, OAB, Congresso e imprensa a reagirem, alegando que “o Estado Democrático de Direito está sendo jogado no lixo”.
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