19 julho, 2025
sábado, 19 julho, 2025

7 atividades que ninguém imagina que possam ajudar no Enem

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Preparar-se para o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) ou qualquer outro vestibular vai muito além de decorar conteúdos e fazer exercícios. Muitas vezes, pequenas atividades que passam despercebidas podem fazer uma grande diferença no desempenho na prova.  

Essas práticas, apesar de simples, atuam diretamente no bem-estar físico e emocional dos estudantes, ajudando a reduzir a ansiedade, aumentar a concentração e melhorar a produtividade nos estudos. Incorporá-las ao dia a dia pode transformar a forma como o candidato lida com a preparação, tornando o processo mais leve e equilibrado. 

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Confira 7 ideias eficientes: 

Ouvir música clássica 

O chamado “Efeito Mozart”, conceito surgido em 1993, realmente funciona, Fernando Gomes, neurocirurgião, neurocientista e professor livre docente da Universidade de São Paulo (USP). “Escutar música clássica enquanto estuda pode potencializar o foco e a concentração, além de temporariamente aumentar a habilidade de raciocínio espacial e a memória”, observa. A música instrumental ajuda a criar um ambiente propício para o aprendizado, pois reduz o estresse e eleva a capacidade de retenção de informação. 

Montar quebra-cabeças 

A atividade desenvolve o raciocínio lógico, a paciência, a percepção espacial e a visão de conjunto. “O cérebro precisa identificar padrões, cores, formatos e trabalhar com a memória visual. Isso treina a persistência e a capacidade de resolver problemas de forma estruturada”, diz Rodrigo Magalhães, professor de Geografia do Colégio e Curso AZ. 

Aprender a tocar um instrumento musical 

Aprender um instrumento estimula a conexão entre os dois hemisférios cerebrais (esquerdo e direito). Enquanto uma mão executa uma função, a outra faz algo diferente. Segundo o professor Rodrigo, esse desafio motor e cognitivo melhora a memória, a disciplina e a concentração, além de ser um excelente escape criativo no meio da rotina intensa de estudos. 

Praticar atividades físicas “não convencionais” 

Mais do que se dedicar ao treino na academia e/ou à corrida, se exercitar de um jeito diferente pode dar um gás extra na preparação para o vestibular. De acordo com Fernando Gomes, experimentar atividades físicas como dança, yoga ou artes marciais pode ser benéfico não apenas para a saúde física, mas também para a mental. “A atividade física estimula a produção de neurotransmissores, como a serotonina, que está associada à melhora do humor e da concentração”, afirma. Ele cita os estudos do psiquiatra estadunidense John Joseph Ratey, da Universidade de Harvard, que apontam que o exercício regular pode aumentar a capacidade de aprendizagem e ativar a memória, o que é crucial na preparação para o Enem. 

Jogar xadrez ou jogos de lógica 

Jogos de lógica desenvolvem a capacidade de planejamento e resolução de problemas. Ao jogar xadrez, por exemplo, você aprende a pensar vários passos à frente, calcular riscos e criar estratégias. 

Praticar meditação 

“A meditação tem sido amplamente estudada por seus efeitos positivos na saúde mental, ajudando a reduzir o estresse e a ansiedade, fatores que podem prejudicar a performance em exames”, explica Fernando. Dedicar apenas 10 minutos por dia para esta prática pode facilitar a absorção de conteúdo e melhorar o foco durante os estudos. “Além disso, prestar atenção na respiração ao meditar induz o relaxamento e reduz a frequência cardíaca. Há regulação da ansiedade, o que é crucial nos momentos de preparação intensa”, endossa Rodrigo. 

Escrever um diário 

Manter um diário não apenas ajuda na organização dos pensamentos, mas também é uma prática terapêutica que pode reduzir a ansiedade e aumentar a clareza mental. “Existem pesquisas, como a de Pennebaker e Chung, de 2011, que sugerem que a escrita expressiva pode ajudar a melhorar o bem-estar psicológico, o que se traduz em melhor desempenho acadêmico. Ao escrever diariamente, você pode refletir sobre seu progresso e esclarecer suas metas de estudo”, fala o neurocientista Fernando Gomes. 

Conhecer o próprio estilo de aprendizagem pode turbinar os estudos

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