Na tarde de domingo (22), o árbitro brasileiro Ramon Abatti Abel protagonizou um momento significativo na Copa do Mundo de Clubes, ao ativar o protocolo antirracista da FIFA durante a partida entre Real Madrid e Pachuca, que terminou com o triunfo do time espanhol por 3 a 1.
A situação tensa começou com uma jogada na área em que o defensor Cabral, do Pachuca, se envolveu em um choque com Antonio Rüdiger, zagueiro do Real Madrid. Após receber um empurrão, Rüdiger caiu, levantou-se e, visivelmente incomodado, procurou esclarecimentos com o oponente, o que desencadeou uma troca acalorada de palavras.
Depois do desentendimento, Rüdiger se dirigiu ao árbitro e relatou ter sofrido uma ofensa racista. Em resposta, Abatti Abel cruzou os braços, um gesto que simboliza a ativação do protocolo antirracista da FIFA. Essa ação visa alertar tanto os torcedores quanto a organização sobre casos de discriminação racial, assegurando que a gravidade da denúncia seja reconhecida.
Embora o árbitro tenha sinalizado a ocorrência, a partida seguiu sem interrupção, uma vez que o ato foi informado pelo próprio jogador e não foi visto diretamente pelo árbitro. A situação agora será submetida à análise das autoridades da justiça desportiva internacional, que investigarão os relatos e decidirão sobre possíveis sanções.
Esse episódio não apenas destaca a importância de combater o racismo no esporte, como também reforça a responsabilidade das autoridades em garantir um ambiente seguro e respeitoso para todos os jogadores. O que você pensa sobre essa iniciativa? Compartilhe sua opinião nos comentários!