Na noite deste sábado, 21 de junho, o Aeroporto Internacional de Guarulhos, a principal porta de entrada do Brasil, enfrentou um novo desafio. Pousos e decolagens foram interrompidos, colocando em suspenso os planos de muitos passageiros, em decorrência da presença inesperada de drones na área de voo. Essa situação alarmante foi noticiada por volta das 22h50, levando as autoridades a mobilizarem o helicóptero Águia, da Polícia Militar, para responder ao incidente.
A concessionária GRU Airport, responsável pela operação do aeroporto, prontamente acionou as autoridades competentes e, após alguns momentos de tensão, anunciou que as operações foram normalizadas. Contudo, a empresa não revelou quantos voos foram afetados, deixando uma névoa de incertezas sobre os planos de viagem daqueles que aguardavam ansiosamente no terminal.
“A GRU Airport reforça que o uso de drones nas imediações do sítio aeroportuário coloca em risco a aviação e a integridade das pessoas,” enfatizou a concessionária em nota oficial.
Essa não é uma situação inédita. Esta foi, ao menos, a segunda vez em apenas dez dias que drones causaram interrupções na movimentação do aeroporto. Em uma ocorrência anterior, na noite de 11 de junho, a presença desses equipamentos também teve um impacto significativo. Neste incidente, o reflexo foi sentido na manhã seguinte, com filas de passageiros se formando em razão de voos cancelados ou adiados. Ao todo, 35 voos foram afetados, e seis deles acabaram sendo cancelados.
O que leva a este fenômeno? Drones, apesar de suas utilidades, como a filmagem aérea e entregas, devem ser usados com responsabilidade e em locais apropriados. A irresponsabilidade de alguns indivíduos pode custar caro não só para a logística aérea, mas também para a segurança de todos os envolvidos.
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