27 agosto, 2025
quarta-feira, 27 agosto, 2025

Escolas cívico-militares de Tarcísio vão iniciar aulas sem militares

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O próximo semestre traz uma novidade na educação paulista: cem escolas estaduais iniciarão suas atividades no modelo cívico-militar. Contudo, no início, a presença de policiais militares nos corredores não será uma realidade. O atraso na seleção dos agentes atrasou a chegada desses profissionais em quase um mês, com previsão de início apenas em 25 de agosto, quando o segundo semestre já terá começado em 28 de julho.

Inicialmente, os policiais passarão por um curso de capacitação oferecido pela Secretaria da Educação em parceria com a Secretaria da Segurança Pública (SSP). Curiosamente, a carga horária mínima desse curso, de 40 horas, é inferior à exigida para a formação de um condutor em autoescola. Essa situação gerou um certo desconforto entre apoiadores do projeto, que se queixam da diluição do programa antes mesmo de seu início.

Bolsonaristas expressaram frustração com um artigo do processo seletivo para os militares, que proíbe aqueles que saíram da função de se candidatar até dois anos depois. A Secretaria da Educação justificou a medida como uma forma de garantir que as escolas cívico-militares mantenham um foco pedagógico, afastando temores de politicagem. Isto é emblemático, considerando que o projeto visa atender à base bolsonarista, mas enfrenta críticas e desconfianças.

O modelo cívico-militar será implementado em 100 escolas, das quais duas estão localizadas na capital paulista. As demais estão espalhadas por cidades da região metropolitana, litoral e interior do estado. Nessas instituições, os policiais militares atuarão como monitores, supervisionando atividades extracurriculares e garantindo a disciplina aos alunos.

Entre as regras, o uso de uniforme e um corte de cabelo específico são exigências. Meninos deverão apostar no estilo “meia cabeleira”, enquanto as meninas devem usar os cabelos presos de formas adequadas. Desvios como adereços considerados inadequados e cortes riscos nas sobrancelhas vão resultar em penalidades, como a perda de pontos e possivelmente mudanças de turma.

Contudo, é importante destacar que os professores continuam responsáveis pelas aulas, mantendo a qualidade pedagógica da educação pública. Quais são suas expectativas em relação a essas mudanças? Compartilhe sua opinião nos comentários!

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