
O Índice de Preços ao Consumidor Semanal (IPC-S) está mostrando sinais positivos de desaceleração, refletindo a queda nos preços dos alimentos e combustíveis. Em um período significativo, a taxa do índice recuou de 0,25% na segunda quadrissemana de junho para 0,19% na terceira, uma mudança notável que alimenta a esperança de uma estabilização econômica.
André Braz, economista e coordenador do IPC-S na Fundação Getulio Vargas (Ibre/FGV), comentou sobre essa trajetória otimista. Ele destacou que a sazonalidade tem um papel importante: a redução dos preços dos alimentos in natura e a diminuição nos custos dos combustíveis foram essenciais para essa desaceleração. “Mesmo com a bandeira tarifária vermelha para a energia, o IPC-S continua a cair, com poucas pressões na parte de alimentação”, afirma Braz.
Além disso, o segmento de Transportes está contribuindo para esse movimento, apresentando uma leve deflação devido à queda nos preços dos combustíveis. Segundo Braz, a expectativa é que essa tendência de descompressão permaneça até o final de junho, com o IPC-S podendo encerrar o mês em torno de 0,10%.
Essas informações refletem um contexto econômico em transformação. Qual a sua opinião sobre a formação dos preços e como isso afetará seu dia a dia? Estamos aqui para ouvir você!