Na manhã de segunda-feira, 23, o Catar fechou seu espaço aéreo em resposta ao ataque realizado pelo Irã na maior base militar dos Estados Unidos no Oriente Médio. O dia seguinte trouxe a boa notícia da reabertura do espaço aéreo, anunciada pela Autoridade de Aviação Civil do Catar, que destacou ter tomado “as medidas de precaução necessárias” para garantir a segurança no céu catariano.
A retomada do tráfego aéreo foi formalizada em um comunicado nas redes sociais, onde a autoridade elogiou a “grande cooperação” entre parceiros do setor e o trabalho das agências estatais envolvidas. As Forças Armadas do Catar reafirmaram que suas defesas aéreas foram eficazes, interceptando praticamente todos os projéteis, com um único míssil caindo na base aérea de al-Udeid sem causar danos ou vítimas.
Antes do ataque, o Ministério das Relações Exteriores do Catar decidiu suspender temporariamente o tráfego aéreo para proteger cidadãos e visitantes. Outros países da região, como Bahrein, Kuwait e Dubai, adotaram medidas semelhantes. Apesar disso, a maioria reabriu rapidamente, exceto Bagdá, que manteve a suspensão por mais tempo.
As consequências do ataque incluíram o cancelamento, suspensão ou desvio de muitas operações aéreas de companhias como Qatar Airways, Egyptair e Etihad Airways. Porém, à medida que a situação se estabiliza, a normalidade nas operações de voos está gradualmente sendo restaurada. A Guarda Revolucionária do Irã confirmou o ataque, ao mesmo tempo em que frisou que foi uma resposta a bombardeios de instalações nucleares iranianas no fim de semana.
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