18 julho, 2025
sexta-feira, 18 julho, 2025

Tragédias se repetem no Monte Rinjani: relembre acidentes antes da morte de Juliana Marins

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Monte Rinjani

O nome Monte Rinjani evoca tanto beleza quanto perigo. Com seus 3.726 metros, ele não é apenas o segundo vulcão mais alto da Indonésia, mas também um campo de desafios que podem se transformar em tragédias. A recente morte da publicitária Juliana Marins, de 26 anos, durante uma trilha, trouxe à tona a discussão sobre os riscos que permeiam essa jornada de aventura. Juliana desapareceu em 21 de outubro, e seu corpo foi encontrado quatro dias depois, em uma área de difícil acesso, onde condições meteorológicas adversas dificultaram as buscas.

Entretanto, Juliana não foi a única a enfrentar um destino trágico nas encostas íngremes do Rinjani. Nos últimos cinco anos, pelo menos cinco vidas foram ceifadas neste vulcão. Em dezembro de 2021, um jovem indonésio caiu de um desfiladeiro de 100 metros. Em agosto de 2022, um montanhista português perdeu a vida ao tentar tirar uma selfie à beira de um precipício. Junho de 2024 marcou a morte de uma turista suíça que se aventurou por uma rota não autorizada, enquanto em setembro, um homem de Jacarta desapareceu após uma queda, sendo encontrado dias depois com a ajuda de drones. O último acidente, em maio de 2025, vitimou um montanhista malaio de 57 anos, que também caiu em desfiladeiro.

O Monte Rinjani, com suas trilhas desafiadoras, combina solo arenoso, penhascos expostos e quedas acentuadas. Estes fatores tornam as caminhadas especialmente perigosas, sendo o risco ainda maior em rotas não regulamentadas ou sem o devido preparo. O caso de Juliana exemplifica este perigo: ela estava participando de uma trilha organizada por uma agência local e, durante a madrugada, caiu de uma altura de 300 metros. Apesar dos esforços de outros turistas que a localizaram, as equipes de resgate só conseguiram chegar até ela após o acionamento do Itamaraty, que prestou apoio diplomático.

A tragédia de Juliana deve ser um chamado à reflexão. Especialistas enfatizam que, mesmo em grupos guiados, trilhas de alta montanha requerem não apenas equipamentos adequados, mas também orientação qualificada e atenção às condições climáticas. A necessidade de aumentar a segurança e regulamentar o turismo de aventura é uma mensagem que não pode ser ignorada.

A perda de vidas no Monte Rinjani não é apenas uma série de incidentes trágicos, mas um alerta global sobre os desafios enfrentados em destinos de turismo de aventura. À medida que honramos a memória de Juliana Marins, que tal compartilhar suas próprias experiências ou opiniões sobre segurança em trilhas? Deixe seu comentário e participe desta importante discussão.

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