Na última quarta-feira (25/6), a irmã de Juliana Marins, uma jovem turista brasileira de apenas 26 anos, fez uma emocionante homenagem no Instagram, repleta de dor e saudade. Mariana Marins compartilhou uma foto em que as duas aparecem abraçadas, sorrindo sob o sol de uma praia, e em suas palavras, deixou transparecer um amor incondicional. “Desculpa não ter sido suficiente”, ela expressou, revelando a impotência que sente diante da tragédia que ceifou a vida de sua irmã.
Juliana havia viajado para a Indonésia com o sonho de explorar a Ásia em um mochilão, mas, durante uma trilha no vulcão Rinjani, a jovem caiu em um penhasco a cerca de 300 metros do grupo. Apesar da tentativa de socorro que ela esperou por quatro longos dias, a esperança se esvaiu, levando a família a viver um luto devastador reconhecido internacionalmente.
Mariana, em sua saudade, relatou um pouco sobre a relação das duas. Lembrou-se de como seu desejo de ter 10 irmãs desapareceu quando Juliana chegou, tornando-se “valendo por todas”. “Você sempre teve o melhor humor, era a doidinha da família. Ensinei você a andar de bicicleta, e ao som de 30 Seconds to Mars, fizemos memórias que nunca serão esquecidas”, recordou, refletindo sobre o impacto que a perda terá em sua vida.
Ela desabafou sobre a dor de não ter Juliana nos próximos natais, de sentir sua falta em cada passo que der e sobre como seus futuros filhos não conhecerão a tão amada “tia Ju”. “Vai ser muito difícil não te ter por perto, irmã. A vida sem você será um desafio imenso”, concluiu.
Neste momento de dor, o corpo de Juliana permanece sob os cuidados das autoridades indonésias. A burocracia para o translado internacional é um processo complexo, e seu pai, Manoel Marins, está no país para lidar com esses trâmites. O governo brasileiro confirmou que não custeará a repatriação, deixando a família ainda mais angustiada.
A história de Juliana e Mariana é um lembrete doloroso da fragilidade da vida e da força dos laços familiares. Como você lidaria com uma perda tão devastadora? Compartilhe suas reflexões nos comentários abaixo.