19 julho, 2025
sábado, 19 julho, 2025

Editorial – Gastança no Congresso

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O Congresso Nacional sempre se apresentou como guardião das finanças públicas, clamando por ajustes orçamentários. No entanto, essa imagem se desmorona ao se revelar a proposta de aumentar o número de parlamentares em 18 novas vagas, implicando um custo anual de R$ 64,6 milhões. Um verdadeiro paradoxo que levanta dúvidas sobre a honestidade nas intenções.

Enquanto os congressistas defendem com fervor a responsabilidade fiscal, decidem, em gabinetes afastados, aumentar sua própria representação. A votação que transforma 513 em 531 deputados não apenas escandaliza, mas também ignora o debate público, uma maneira de contornar a reprovação popular. Essa manobra, que promete expandir as assembleias legislativas em outras esferas, revela um descaso com a moralidade pública.

Defensores dessa medida poderiam argumentar que se trata de um “investimento na cidadania”, mas essa narrativa se esmorece diante de decisões impopulares, como o recente aumento na conta de energia elétrica. O “efeito cascata” das rubricas do Projeto de Lei Complementar 177/2023 só tende a exacerbar o sentimento de descontentamento entre os brasileiros.

O futuro dessa proposta agora está nas mãos do presidente Lula, que terá que decidir entre vetá-la ou aprová-la, com ou sem restrições. Se há um aprendizado nesta emaranhada contenda, é a distinção crucial entre “gasto” e “investimento”. O que estamos testemunhando é um gasto, não um avanço real que reverta em melhorias para a sociedade.

Como você vê essa situação? Acha que o aumento no número de parlamentares é realmente necessário, ou é apenas uma manobra política? Deixe seu comentário abaixo e participe da conversa!

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