Na última quarta-feira, 25 de junho, o governo do Irã anunciou a restauração do acesso à internet, que fora bloqueado uma semana antes para permitir que os sistemas de defesa do país reagissem aos drones lançados por Israel. O ministro das Comunicações, Sattar Hashemi, destacou que, com a normalização da situação, as comunicações retornaram ao seu estado habitual. “Nunca mais desejamos passar por essas condições”, enfatizou.
A medida de restrição começou na quarta-feira, 18 de junho, com o objetivo de “rastrear e interceptar” possíveis ameaças aéreas. Durante esse período, o acesso a sites internacionais e a aplicativos populares como WhatsApp e Telegram foi severamente comprometido, limitando a capacidade de comunicação dos cidadãos. Segundo a organização IODA, que monitora o comportamento da internet, a interrupção ocorreu por volta das 13h30 GMT, coincidindo com intensos ataques israelenses.
Embora parte do tráfego tenha sido restaurada no sábado seguinte, a conexão ainda enfrentava instabilidades e permitia acesso restrito apenas a alguns sites. A necessidade de manutenção de segurança foi frequentemente mencionada pelas autoridades, que pediram desculpas pela situação imposta aos usuários, sinalizando um desejo por um futuro sem tais limitações.
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