A trágica história de Juliana Marins, uma jovem publicitária brasileira, ganhou novos contornos após a divulgação da causa de sua morte. Após sua autópsia em um hospital na Indonésia, o legista Ida Bagus Putu Alit compartilhou os resultados que descartaram a possibilidade de que ela tenha sobrevivido por muito tempo após seu trágico acidente. A análise revelou ferimentos graves, especialmente no tórax, que comprometeram órgãos essenciais para a respiração.
Ida explicou que Juliana apresentava escoriações nas costas e membros, além de lesões na cabeça. O especialista esclareceu durante a coletiva que a jovem faleceu rapidamente após a queda, em questão de minutos. Isso confirma as suspeitas de que não houve sobrevivência prolongada antes da morte.
“Estima-se que, no máximo, 20 minutos após o trauma, ela já não apresentava mais sinais vitais. O impacto direto causou acúmulo de sangue na cavidade torácica, sem indícios de hipotermia ou sofrimento prolongado”, destacou o legista, enfatizando a rapidez do óbito. A ausência de sinais clássicos de hipotermia nos membros reforça essa análise.
O procedimento ocorreu no Hospital Bali Mandara, onde o legista também observou que, apesar de um ferimento na cabeça, não havia sinais de hérnia cerebral, típica após traumas prolongados. “O intenso sangramento, sem indicações de danos que sugerissem hemorragia lenta, confirma que a morte foi quase instantânea”, concluiu o especialista.
Essas revelações não apenas lançam nova luz sobre as circunstâncias da tragédia, mas também abrem espaço para reflexões sobre os riscos envolvidos em atividades de aventura ao ar livre. Juliana, que sonhava em explorar o mundo, teve sua vida interrompida em um instante. Uma verdadeira lufada de realidade que nos lembra da fragilidade da vida.
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