19 agosto, 2025
terça-feira, 19 agosto, 2025

Murilo Huff x Dona Ruth: especialista analisa impactos para Leo

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Murilo Huff e Leo

A disputa pela guarda de Leo entre seu pai, Murilo Huff, e a avó, Dona Ruth, mãe de Marília Mendonça, tem gerado intensa discussão nas redes sociais. Neste cenário delicado, o psiquiatra e psicoterapeuta Dr. Rafael Almeida ofereceu uma análise aprofundada sobre os impactos emocionais e psicológicos que essa situação pode trazer para a vida do pequeno Leo, de apenas cinco anos.

“Leo é um sujeito de direitos emocionais, não apenas legais”, destacou o Dr. Rafael, sublinhando a importância de priorizar o bem-estar emocional da criança. Para Leo, que recentemente perdeu sua mãe, o processo de luto é já por si só desafiador. O especialista ressalta que essa perda, em combinação com o atual conflito de guarda, gera o que ele chamou de uma “segunda onda de trauma emocional”. O cérebro em desenvolvimento do menino pode manifestar essas emoções de forma complexa: regressões comportamentais, distúrbios do sono e uma constante sensação de insegurança são algumas das reações esperadas.

Um ponto particularmente preocupante é o “conflito de lealdades”. Leo, na tentativa de expressar amor por seus cuidadores, pode se sentir dividido, levando a um estado de angústia. Além disso, as mudanças de rotina, que podem parecer triviais para os adultos, representam uma perda de segurança para a criança, que necessita de estabilidade em um período tão formativo.

Para lidar com essa situação, Dr. Almeida ressalta a crucial importância do acompanhamento especializado. Mudanças comportamentais significativas, como dificuldades de sono ou brincadeiras que repetem temas de perda, podem ser sinais de sofrimento emocional. Esses indicadores necessitam de atenção imediata, a fim de proporcionar um ambiente seguro e acolhedor para Leo.

A presença de cuidadores consistentes e estáveis, como Murilo e Dona Ruth, é fundamental. Eles atuam como âncoras emocionais, promovendo segurança e pertencimento. Dr. Rafael enfatiza a importância da “coparentalidade respeitosa” para que Leo perceba que pode confiar em ambos, mesmo em meio a desacordos. Além disso, contar histórias sobre Marília, de forma carregada de amor e respeito, pode ajudar a criança a integrar essa perda na sua identidade.

O psiquiatra explica que a estabilidade emocional não exige perfeição, mas sim uma atuação consistente e responsiva. A terapia infantil se transforma em um espaço seguro para Leo processar suas emoções complexas, utilizando linguagem acessível para a sua faixa etária, como brincadeiras ou arte. O momento ideal para iniciar essa terapia é agora, visto que intervenções precoces podem prevenir o fortalecimento de padrões negativos, aproveitando a neuroplasticidade infantil.

O Dr. Almeida também oferece conselhos práticos para ter conversas abertas e sinceras com Leo. Utilizar uma linguagem simples e concreta, respeitar o tempo da criança e validar seus sentimentos são estratégias eficazes que promovem um ambiente emocionalmente seguro. A comunicação honesta, sem sobrecarregar a criança, é uma forma poderosa de fortalecer os laços afetivos.

Por fim, ele recomenda medidas específicas para crianças como Leo, que enfrentas o luto sob os holofotes da mídia. Criar zonas de privacidade e limitar a exposição a notícias pode ser fundamental para que Leo se sinta confortável para expressar suas emoções. Além disso, separar a figura pública da mãe da relação íntima e pessoal pode ajudá-lo a manter memórias valiosas e únicas.

A compreensão delicada de sua situação e o cuidado contínuo podem ser cruciais para que Leo cresça de maneira saudável, emocionalmente seguro e resiliente. Cada gesto de amor e estabilidade contribui para seu bem-estar psicológico, que é essencial em momentos tão desafiadores.

E você, o que pensa sobre essa situação? Compartilhe suas reflexões e contribuições nos comentários!

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