14 agosto, 2025
quinta-feira, 14 agosto, 2025

Produtor de algodão do oeste baiano é destaque na Forbes

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Produtor de algodão do oeste baiano

Na vasta paisagem do oeste baiano, a jornada de Júlio Cézar Busato se destaca como um verdadeiro relato de superação e inovação. Na mais recente edição da Forbes, sua trajetória fascinante é narrada, começando no interior do Rio Grande do Sul até se tornar uma referência no agronegócio brasileiro. A matéria intitulada “Do Zero ao Topo: A História de Busato, o Produtor Que Mudou o Oeste da Bahia” explora como ele fundou o Grupo Busato, que cultiva impressionantes 28 mil hectares de algodão e 32 mil de soja e milho.

Chegando à Bahia no final dos anos 80, Busato desbravou o potencial de uma terra que parecia difícil, mas que, segundo ele, se transformou em um solo fértil com o uso de irrigação. “O solo é pobre, mas é plano, o que nos permite usar máquinas enormes e altamente tecnológicas. Nos últimos 40 anos, ele se transformou em um solo rico”, destacou em sua conversa com a revista.

Além de seu papel como produtor, Busato tem contribuído ativamente em instituições como a Associação de Agricultores e Irrigantes da Bahia (Aiba) e a Associação Baiana dos Produtores de Algodão (Abapa). Foi através dessas plataformas que ele ajudou a criar iniciativas como Cotton Brazil e Sou de Algodão, voltadas para a rastreabilidade e sustentabilidade no setor.

Na safra 2023/2024, o Grupo Busato alcançou a impressionante colheita de 363 arrobas de algodão por hectare. Durante sua participação na Bahia Farm Show, uma das maiores feiras de tecnologia agrícola do Brasil, Busato refletiu sobre a evolução das máquinas agrícolas. “Com 13 anos eu era tratorista em uma máquina que não tinha nem cabine. Agora, temos máquinas acima de 500 cavalos,” afirmou, destacando que o investimento em tecnologia é um pilar fundamental para o crescimento da produção.

Olhando para o futuro, Busato acredita firmemente no potencial do Brasil no mercado internacional de algodão. “Achava que ia demorar para sermos os maiores produtores mundiais de algodão, mas agora, talvez em cinco anos, nós chegamos lá. Temos tudo para isso”, concluiu, encerrando uma entrevista que não apenas exalta seu trabalho, mas também inspira toda uma nova geração de agricultores.

E você, o que pensa sobre a revolução do agronegócio no Brasil? Compartilhe sua opinião nos comentários!

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