Em um desfecho trágico que expõe a gravidade da violência de gênero, um homem foi sentenciado a 21 anos e seis meses de reclusão pelo feminicídio da sua ex-companheira, Marilene. A decisão do júri foi unânime ao acolher a argumentação do promotor de Justiça, Alex Bacellar, que destacou a motivação fútil do crime, perpetrado em um ambiente familiar, e a natureza brutal do ato direcionado contra uma mulher.
O crime chocou a comunidade de São Desidério, onde Marilene e o réu, João Pereira, viviam juntos no Povoado de Perdizes há cinco anos. Na noite fatídica de 2 de julho de 2023, o casal estava em um bar, acompanhados da irmã da vítima, quando uma discussão acalorada e desmedida alterou o rumo daquela noite. Após decidir voltar para casa, João não suportou a ideia de Marilene permanecer no estabelecimento, o que gerou uma disputa que culminou em tragédia.
Revoltado, João disparou contra a cabeça de Marilene, levando-a a uma morte instantânea. A Polícia Militar, ao atender a ocorrência, encontrou a vítima já sem vida, e a perícia confirmou que o disparo foi a causa do falecimento. Complicando ainda mais a situação, João já se encontrava detido preventivamente e cumprirá sua pena em regime fechado, evidenciando a resposta do sistema judiciário a um crime que não pode ser minimizado.
Essa sentença não é apenas uma punição individual, mas um chamado a todos nós para refletirmos sobre a intolerância e a violência que muitas mulheres enfrentam diariamente. O feminicídio é uma triste realidade que demanda atenção e ação coletiva. O que você pensa sobre a violência de gênero? Compartilhe suas opiniões e ajude a promover a conscientização.