18 julho, 2025
sexta-feira, 18 julho, 2025

Dólar recua na contramão do exterior e fecha sexta a R$ 5,48; Ibovespa cai abaixo de 137 mil

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DÓLAR-COTAÇÃO

Na última sessão da semana, o mercado financeiro presenciou um movimento inesperado. O dólar fechou a sexta-feira (27) cotado a R$ 5,4829, representando uma queda de 0,29% que, embora pareça positiva, revela um cenário mais complexo. Essa desaceleração no valor da moeda brasileira é atribuída ao fortalecimento do dólar no exterior e à elevação das taxas dos Treasuries, especialmente após declarações do presidente dos EUA, Donald Trump, sobre as negociações com o Canadá.

Na manhã do dia, o dólar chegou a apresentar um valor mínimo de R$ 5,4600. No entanto, o clima nos mercados mudou à tarde, com o índice DXY, que mede o desempenho do dólar frente a seis outras moedas, subindo cerca de 0,20%, alcançando posições por volta de 97,300 pontos. Ao longo da semana, o Dollar Index, por outro lado, registrou uma queda de 1,40%. O mês de junho se configura desafiador para o real, com uma desvalorização acumulada de 4,14% até o momento.

Enquanto isso, na B3, o Ibovespa começou a sessão em estabilidade, mas logo inclinou-se para uma leve queda de 0,18%, fechando a 136.865,79 pontos. Apesar de um performance positiva em anos anteriores, o índice amarga uma perda de 0,12% neste mês. Nesta sexta-feira, o giro financeiro na bolsa foi modesto, com R$ 16,5 bilhões negociados. Vale destacar que, enquanto o índice se valoriza 13,79% no acumulado do ano, o clima cauteloso entre os investidores persiste.

Sobre as questões comerciais, Trump fez novas declarações em coletiva à imprensa, evitando estabelecer prazos rígidos para acordos comerciais. Ele enunciou a possibilidade de uma flexibilidade nas datas, enfatizando o desejo de otimizar as negociações. Em meio a isso, Trump criticou o presidente do Federal Reserve, Jerome Powell, clamando por reduções nas taxas de juros para otimizar a economia.

Essa variação no câmbio e a performance da bolsa refletem não apenas as dinâmicas internas, mas também a complexa teia das relações comerciais globais. Como você analisa esses movimentos do mercado? Compartilhe suas opiniões nos comentários!

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