23 outubro, 2025
quinta-feira, 23 outubro, 2025

Dias após morte de Juliana, alpinista é resgatado no vulcão Rinjani

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Recentemente, um alpinista malaio, identificado apenas pelas iniciais NAH, foi resgatado com ferimentos leves no Monte Rinjani, na Indonésia. O incidente, ocorrido na sexta-feira (27/6), envolveu uma queda em uma trilha próxima ao Lago Segara Anak, apenas dias após a trágica morte da brasileira Juliana Marins, de 26 anos. Embora o local da sua queda fosse diferente do de Juliana, o acidente reavivou questões sobre a segurança das trilhas na montanha.

Conforme relatado pelo portal Jakarta Globe, o alpinista escorregou em um trecho úmido e rochoso, a cerca de 200 metros de uma ponte que leva ao lago, uma popular atração do parque. Apesar do ocorrido, a área estava livre para visitação no momento do acidente. O resgate foi mobilizado rapidamente, graças a alertas transmitidos em grupos de escalada no WhatsApp, e o alpinista foi retirado por uma rota alternativa sem grandes complicações.

Exames médicos revelaram apenas escoriações na cabeça, e ele logo se juntou ao seu grupo, indo até cachoeiras da região para continuar sua aventura. No entanto, o episódio faz parte de um contexto mais sombrio: Juliana, uma alpinista brasileira procedente de Niterói, faleceu na montanha durante uma tentativa de alcançar o cume do Rinjani no dia 21 de junho. Sua queda ocorreu em um trecho íngreme e desafiador, e seu corpo foi encontrado apenas cinco dias depois, a aproximadamente 600 metros de profundidade.

Após a morte de Juliana, as autoridades do parque decidiram interromper temporariamente a trilha que leva ao cume, com restrições que foram implementadas no dia 24 e foram levantadas somente no sábado (28/6). A tragédia gerou uma onda de atenção internacional, destacando os riscos da escalada em montanhas desafiadoras e as dificuldades enfrentadas durante o resgate. A segurança deve estar sempre em primeiro lugar para aqueles que buscam aventuras nas alturas.

O que você pensa sobre a segurança nas trilhas de montanha? Já passou por alguma experiência similar? Compartilhe suas histórias ou opiniões nos comentários!

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