O médico influenciador Gabriel Almeida, conhecido por suas práticas controversas nas redes sociais, recebeu uma severa punição do Conselho Regional de Medicina do Estado da Bahia (Cremeb). O órgão decidiu aplicar uma sanção de censura pública ao profissional, evidenciando a gravidade das infrações cometidas em relação ao Código de Ética Médica.
Com mais de 500 mil seguidores em suas plataformas digitais, Almeida tem se destacado, principalmente, por recomendar o uso de Mounjaro como um método para emagrecimento. No entanto, essa popularidade não lhe isentou das consequências de suas ações. Em um comunicado oficial emitido no dia 16 de junho de 2025, assinado pelo presidente Otávio Marambaia dos Santos, foram elencadas as violações que levaram à sanção.
O Tribunal Superior de Ética Médica, vinculado ao Conselho Federal de Medicina, identificou que Almeida infringiu quatro artigos do Código de Ética Médica. As violações são sérias e incluem:
- Artigo 11: Receitar ou emitir documentos médicos de forma ilegível ou sem a devida identificação.
- Artigo 21: Não obter o consentimento informado do paciente antes de proceder a serviços médicos.
- Artigo 80: Expedir documentos médicos sem a realização do ato que os justifique.
- Artigo 87: Não manter prontuários legíveis para cada paciente.
Essa sanção de censura pública é a segunda mais grave prevista no Código de Ética, ficando atrás apenas da suspensão do exercício profissional. A decisão reflete não apenas uma preocupação com a ética médica, mas também um alerta para outros profissionais sobre a importância de respeitar as diretrizes estabelecidas.
Como você vê a responsabilidade dos influenciadores no que diz respeito à orientação médica? Deixe sua opinião nos comentários!