18 julho, 2025
sexta-feira, 18 julho, 2025

Quadrilha que promovia “rinha de luta” com adolescentes é descoberta

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Imagem ilustrativa

Em uma operação tensa e reveladora, a Polícia Civil, em parceria com o Departamento de Inteligência de Roraima, desmantelou uma quadrilha que promovia lutas clandestinas envolvendo adolescentes. A descoberta ocorreu na periferia de Boa Vista, onde os suspeitos aliciavam jovens entre 12 e 17 anos com promessas de dinheiro e recompensas, organizando as chamadas “rinhas de lutas”.

As investigações, que se estenderam por cerca de dois meses, revelaram o papel alarmante das redes sociais como um canal de recrutamento. Os criminosos utilizavam grupos privados para enviar convites e desafios, atraindo crianças e adolescentes em situação de vulnerabilidade. O choque aumentou ao se descobrir que, além de meninos, meninas também eram forçadas a lutar, com uma adolescente de apenas 13 anos sendo oferecida como prêmio ao vencedor de uma das lutas.

Quando a polícia invadiu a casa de um dos homens envolvidos, encontrou essa jovem em uma situação comprometedora, mantendo um relacionamento com o suspeito. Este ato, além de chocar, configura o crime de estupro de vulnerável conforme estipulado pelo Estatuto da Criança e do Adolescente. Felizmente, a jovem foi resgatada e devolvida aos seus pais, mas a tragédia dessa história não termina aqui.

O delegado Leonardo Strunz, à frente do caso, descreveu estas lutas como “selvagens e sem técnica”, revelando que nada têm a ver com esporte. Vídeos perturbadores emergem pela internet, mostrando jovens trocando socos com luvas em campos de futebol, onde as disputas só terminam quando um dos lutadores cai, enquanto organizadores lucram com apostas feitas por espectadores, transformando essa violência em um espetáculo cruel.

O Ministério Público, que já está investigando a situação, está em busca de uma rede criminosa mais ampla por trás desse cenário assustador. O promotor de Infância e Juventude, José Rocha Neto, destaca que as possíveis acusações vão desde corrupção de menores até tortura e associação criminosa. As investigações estão longe de terminar, com o foco em descobrir a origem e a divulgação dessas lutas em espaços públicos, mesmo com os riscos evidentes.

Essa história desconcertante expõe o lado obscuro das redes sociais, onde um simples convite pode culminar em um ciclo de violência e sofrimento para aqueles que não deveriam passar por tais experiências. Você também ficou indignado com essa situação? Compartilhe suas opiniões nos comentários e ajude a conscientizar mais pessoas sobre este tema. Juntos, podemos fazer a diferença!

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