Na manhã de quarta-feira, 2 de outubro, a calma da zona rural de Caetité, no sudoeste da Bahia, foi abalada por uma tragédia. Paulo Hebert Cardoso Fernandes, um homem corajoso que decidiu intervir em uma situação de violência doméstica, perdeu a vida de forma brutal. O incidente ocorreu por volta das 5h, na Fazenda Tábua, onde tudo mudou em um instante.
A situação começou quando uma mulher, desesperada e com medo pela própria segurança, trancou-se em casa ao perceber que seu companheiro estava agindo de forma agressiva e ameaçando se ferir com uma faca. Ao tentar oferecer ajuda e acalmar o homem, Paulo foi atacado, recebendo uma facada fatal na região do abdômen.
Surpreendentemente, após o ataque, o próprio agressor decidiu socorrê-lo, levando-o à Unidade de Pronto Atendimento (UPA) de Caetité. No entanto, ao deixar a vítima no local, o agressor fugiu, desaparecendo logo em seguida. A polícia foi informada de que havia uma arma de fogo dentro do veículo utilizado na fuga, deixando as autoridades ainda mais alarmadas.
O médico plantonista da UPA, ao atender Paulo, se deparou com um paciente em estado de choque, que sofreu múltiplas paradas cardíacas e não resistiu aos ferimentos. O óbito foi confirmado ainda no hospital, transformando um ato de bravura em uma dolorosa perda.
Conforme as investigações avançavam, a testemunha do ocorrido teve que se dirigir ao quartel da Polícia Militar, uma vez que a Delegacia Territorial de Caetité estava fechada. Posteriormente, ela foi levada à Delegacia de Guanambi para registrar a ocorrência, enquanto a namorada de Paulo prestou depoimento, informando que estava bem.
O Departamento de Polícia Técnica (DPT) foi acionado para realizar o levantamento do local do crime. O corpo de Paulo Hebert foi encaminhado ao Instituto Médico Legal (IML) de Guanambi, onde passará por necropsia, enquanto a polícia continua em busca do suspeito, que permanece foragido.
Esse trágico episódio nos lembra da importância de agir com responsabilidade em situações delicadas. O que você pensa sobre intervenções em casos de violência doméstica? Compartilhe sua opinião nos comentários.