26 agosto, 2025
terça-feira, 26 agosto, 2025

Erika Hilton terá 20 dias para explicar gastos com segurança

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A deputada federal Erika Hilton (PSOL-SP)

A deputada federal Érika Hilton, do PSOL de São Paulo, enfrenta um desafio significativo. A Justiça Federal do Distrito Federal anunciou que ela terá um prazo de 20 dias para responder a uma ação popular que questiona contratos de segurança firmados com a MAPI Consultoria em Sistemas de Segurança e Proteção Comunitária Ltda, a qual, segundo alegações, teria recebido recursos públicos sem as devidas autorizações.

A juíza Adverci Rates Mendes de Abreu, da 20ª Vara Federal Cível, analisou o caso e negou uma liminar que buscava suspender os contratos, considerando que não havia elementos suficientes que comprovassem um dano iminente ao patrimônio público. A decisão também destacou que as notas fiscais apresentadas indicavam apenas pessoas físicas como tomadoras dos serviços, sem garantir que houve reembolso com verbas públicas.

A ação foi proposta pelo vereador de Curitiba, Guilherme Kilter, do partido Novo, que alega irregularidades nos contratos. Ele afirma que tanto o gabinete de Érika quanto o da vereadora paulistana Amanda Paschoal utilizaram indevidamente recursos da cota parlamentar e verba de gabinete, respectivamente, para remunerar a MAPI. Notas fiscais emitidas pela empresa foram anexadas como evidência na denúncia.

Com a decisão judicial, a Justiça convocou não apenas Érika Hilton e Amanda Paschoal, mas também a União e o Estado de São Paulo a apresentarem suas defesas no mesmo prazo. O Ministério Público Federal (MPF) também será parte interessada no acompanhamento do caso, que segue sua tramitação na Justiça Federal.

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