Em uma reviravolta política significativa, o presidente dos Estados Unidos conquistou uma vitória com a aprovação de seu ambicioso projeto de lei orçamentária pelo Congresso, embora com um apoio escasso. O anúncio foi feito em uma quinta-feira marcante, e a Casa Branca informou que a promulgação do projeto ocorrerá no Dia da Independência, 4 de julho, simbolizando um marco em sua administração.
Entretanto, o Fundo Monetário Internacional (FMI) levantou preocupações sobre a nova legislação tributária. Em um alerta contundente, a instituição declarou que os recentes cortes de impostos propostos podem levar a um aumento do déficit dos EUA em impressionantes US$ 4 trilhões ao longo da próxima década. A proposta não apenas estende os cortes de 2017, mas também introduz novas isenções relacionadas a gorjetas e horas extras, o que intensifica o debate sobre sua viabilidade fiscal.
Apesar de algumas medidas de corte de gastos, o total do déficit pode crescer US$ 3,4 trilhões antes dos juros serem considerados. A porta-voz do FMI, Julie Kozack, destacou que isso “contraria” a urgência de reduzir a dívida a médio prazo, especialmente com o déficit se aproximando de 98% do PIB, um aumento significativo em comparação aos 73% registrados uma década atrás.
Comumente, o FMI define “médio prazo” como um intervalo de três a cinco anos. O aumento constante do déficit pode exacerbar os desafios fiscais já enfrentados pelos EUA, especialmente à medida que os custos de empréstimos crescem devido ao aumento das taxas de juros, dificultando a capacidade do governo em gerenciar sua dívida.
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