28 agosto, 2025
quinta-feira, 28 agosto, 2025

Ex-diretora do presídio de Eunápolis é acusada de mandar facção matar dono de página de fofoca que a chamou de “miliciana”

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Ex-diretora do presídio de Eunápolis acusada de crime

Um crime chocante abalou a pequena Eunápolis, na Bahia, e o Ministério Público do estado (MP-BA) não hesitou ao apontar a ex-diretora do Conjunto Penal local, Joneuma Silva Neres, como a mente por trás de um pedido de sequestro e assassinato. O alvo? Alan Queven dos Santos Barbosa, um jovem de 22 anos que, através de uma página de fofoca nas redes sociais, havia a chamado de “miliciana” e denunciado supostos esquemas de corrupção que aconteciam dentro do presídio.

De acordo com documentos obtidos pelo Bahia Notícias, a ex-diretora, incomodada com as publicações de Alan, teria conversado pessoalmente com seu companheiro, conhecido como “Dadá”, que liderava a facção Primeiro Comando de Eunápolis. Os diálogos interceptados pela polícia revelam que Joneuma pediu a Dadá que “desse um jeito” no jovem, um aviso sombrio para aqueles que ousavam contrariá-la.

O trágico desenlace da história ocorreu em 7 de junho de 2024. Alan foi sequestrado em sua residência por dois membros da facção, um deles identificado como Marcos Vinicius Tavares Ferreira Santos, conhecido como “Gago”. A vítima foi levada para um local infame, apelidado de “desembolo”, onde a facção realizava suas execuções de maneira brutal, comumente utilizando pauladas ou pedradas.

O MP-BA afirma que, nesses “tribunais do crime”, a sentença era sempre a morte, enviada como um aviso aos que desobedeciam as ordens dadas pela facção. Alan, que antes havia sido detido sob acusações de operar um perfil de Instagram focado em difamação, foi libertado para casa, mas nunca mais voltou. Testemunhas afirmam que ele desapareceu misteriosamente, e seu corpo nunca foi encontrado, caracterizando um triste caso de desaparecimento forçado.

Esta história não é apenas uma expressão do caos e da violência nas cadeias brasileiras, mas um lembrete da luta pela justiça e transparência em um sistema que, muitas vezes, parece funcionar à margem da lei. Como essa situação poderá impactar o futuro da paz e da segurança na região? Compartilhe seus pensamentos nos comentários! Queremos ouvir você!

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