O clima tenso no Hospital de Base do Distrito Federal se transformou em uma cena de agressão e ameaças. Emerson Costa Viana, um policial militar, foi filmado dando um soco no peito do supervisor de vigilância da unidade, em meio a uma explosão de desespero. O motivo? Sua mãe, que estava enfrentando uma emergência médica, precisava de atendimento imediato.
Embora estivesse de folga e desarmado, Emerson, segundo testemunhas, declarou que retornaria ao hospital para atirar em quem estivesse presente, caso sua mãe não fosse atendida rapidamente. Chegou ao local visivelmente alterado e se envolveu em uma discussão acalorada com a equipe médica. Sua insatisfação com a triagem, uma parte essencial do atendimento hospitalar, parecia ter desencadeado suas agressões verbais e físicas.
As ameaças foram contundentes e reveladoras. “Está pensando o que, guarda? Se vier para cima, eu te mato”, teria dito a um dos vigias, que relatou a tensão ao redor, com outros pacientes em estado de pânico. Emerson foi direto ao vigia, afirmando que “iria matar todo mundo ali, caso a mãe morresse”. Essa escalada de violência colocou em alerta não apenas os profissionais de saúde, mas todos que estavam presentes naquele momento crítico.
Em depoimentos à polícia, Emerson afirmou que, ao chegar ao hospital, se desesperou diante do estado de saúde da mãe. Ele alegou que seu comportamento agressivo era uma resposta ao tratamento que recebeu da equipe, insistindo que os vigilantes foram os primeiros a confrontá-lo fisicamente. Contudo, a equipe médica ressaltou que a mãe de Emerson foi atendida em menos de 10 minutos, destacando que a triagem era um procedimento padrão.
A Polícia Militar do Distrito Federal se manifestou, enfatizando que o PM estava, de fato, de folga e desarmado durante o incidente. Informaram também que Emerson havia acionado a guarnição para lidar com a situação que se desenrolou. Ele poderá ser responsabilizado por ameaça e vias de fato, enquanto as consequências desta agressão estão em discussão nas esferas apropriadas.
Esse episódio nos leva a refletir: até onde pode ir a emoção em situações críticas? A empatia e o entendimento em momentos de dor podem muitas vezes se perder, gerando ações que podem custar caro. O que você pensa sobre essa situação? Compartilhe sua opinião nos comentários!