18 julho, 2025
sexta-feira, 18 julho, 2025

Testemunhas afirmam que prefeito deu cinco tiros nas costas de PM

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Na noite do último domingo, um trágico incidente interrompeu a festividade de uma vaquejada em Trizidela do Vale, a cerca de 280 km de São Luís. O policial militar Geidson Thiago da Silva dos Santos, carinhosamente conhecido como “Dos Santos”, foi fatalmente atingido por disparos enquanto estava de folga. O principal suspeito? O prefeito de Igarapé Grande, João Vitor Xavier, de apenas 27 anos, que permanece em local ignorado.

Testemunhas relataram que a discussão entre Geidson e o prefeito teve início quando o policial se queixou do farol alto do carro de João Vitor, que ofuscava a visão de todos presentes. A insatisfação do prefeito se transformou em violência quando, após alguns momentos, ele dirigiu-se a um veículo preto, pegou uma arma e retornou, desferindo pelo menos cinco tiros nas costas do PM. Geidson não teve chance de se defender e caiu ao chão.

O drama foi registrado por câmeras de segurança, cujas imagens estão sendo analisadas pela Polícia Civil. O vídeo confirma que o suspeito foi até o carro e, logo em seguida, se aproximou do grupo onde Geidson estava. Apesar de não captar o momento exato dos disparos, a gravação reforça a narrativa dos eventos. Após o crime, o prefeito fugiu do local em alta velocidade.

Geidson foi socorrido e levado ao hospital de Pedreiras. Contudo, devido à gravidade dos ferimentos, foi necessário transferi-lo para uma unidade de saúde em Peritoró, onde, infelizmente, não resistiu. Ele era integrante do 19º Batalhão da Polícia Militar e seu velório será realizado nesta segunda-feira.

João Vitor Xavier, apontado como o autor dos tiros, chegou ao cargo de prefeito em 2024. Solteiro e com educação até o ensino médio, ele se apresenta oficialmente como estudante à Justiça Eleitoral e é sobrinho do ex-prefeito de Igarapé Grande, Erlanio Xavier, ex-presidente da Federação dos Municípios do Estado do Maranhão.

A Secretaria de Segurança Pública do Maranhão já mobilizou as polícias Civil e Militar em uma busca ativa pelo prefeito. O caso está sob a responsabilidade da Delegacia de Pedreiras, aguardando um laudo pericial do Instituto Médico Legal de Timon, que ajudará a confirmar os detalhes da trajetória dos tiros.

A defesa de João Vitor declarou que os eventos estão em fase inicial de investigação e que o prefeito se apresentará para esclarecimentos assim que tiver acesso completo aos autos do caso.

Essa história trágica levanta várias questões sobre a violência e a responsabilidade de figuras públicas. O que você pensa sobre essa situação? Deixe seu comentário abaixo!

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