A tragédia tomou conta do cenário político russo nesta segunda-feira (7), quando Roman Starovoit, ex-ministro dos Transportes da Rússia, foi encontrado morto em seu carro nos subúrbios de Moscou. Com 53 anos, Starovoit ocupava seu cargo desde maio do ano passado e, horas antes de sua morte, havia sido destituído pelo presidente Vladimir Putin. O Comitê de Investigação da Rússia confirmou que a principal hipótese para a morte é suicídio, com um ferimento por arma de fogo sendo encontrado em seu corpo.
Starovoit, que anteriormente serviu como governador da região de Kursk, teve sua demissão vinculada a alegações de corrupção. Meios de comunicação estatais levantaram rumores de que sua saída da pasta poderia estar relacionada a um caso judicial sobre desvio de fundos destinados à fortificação da região fronteiriça, especialmente em tempos de crescente tensão com a Ucrânia.
Após o anúncio de sua demissão, o Kremlin não fez mistério. Um decreto assinado por Putin deixou claro que Starovoit não permaneceria na equipe. Dmitri Peskov, porta-voz do Kremlin, tentou minimizar a situação, afirmando que a demissão não se tratava de uma “perda de confiança” por parte do presidente.
O cenário tumultuado nos aeroportos russos, impactados por ataques de drones ucranianos no fim de semana, pode ter intensificado a pressão sobre Starovoit. A dor da perda e a repercussão desse evento certamente ecoarão no ambiente político da Rússia.
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