4 setembro, 2025
quinta-feira, 4 setembro, 2025

Ásia é o principal alvo das novas tarifas anunciadas por Donald Trump

Compartilhe

Trump no G7 no Canada

Na última segunda-feira, o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, revelou um impulso para uma nova era de tarifas comerciais, enviando cartas a 14 países, principalmente na Ásia. Essas novas tarifas, que podem inflacionar os custos em até 40%, entrarão em vigor em 1º de agosto, a menos que um acordo seja alcançado antes disso.

Entre os países afetados, a Coreia do Sul já lida com tarifas sobre o aço e automóveis e agora teme um acréscimo de 25% em suas exportações. Apesar da pressão, Seul mantém um “otimismo prudente”, esperando que as negociações possam evitar a implementação dessas tarifas.

O Japão, aliado estratégico dos EUA e maior investidor estrangeiro na América, já sente os efeitos das tarifas de 25% sobre a indústria automobilística e agora pode enfrentar sobretaxas de 25% adicionais. Essas mudanças sinalizam um desafio significativo para Tóquio, que está longe dos 35% inicialmente propostos por Trump.

Enquanto isso, a Indonésia se antecipa a uma possível tarifa de 32% buscando aumentar as importações agrícolas americanas. O ministro da Economia do país anunciou um acordo para importar um milhão de toneladas de trigo dos EUA nos próximos cinco anos, uma estratégia que visa mitigar os impactos das tarifas.

Na região do Sudeste Asiático, Camboja, Mianmar e Laos enfrentam dificuldades com tarifas de até 40%, aumentando sua vulnerabilidade econômica devido à forte dependência de investimentos chineses. O Camboja viu sua tarifa ser ajustada de 49% para 36%, uma medida que pode ajudar as fábricas de propriedade chinesa presentes no país.

A Tailândia, ameaçada por tarifas de 36%, está negociando para abrir ainda mais seu mercado, especialmente em áreas como energia e aeroespacial. Enquanto isso, a Malásia, dividida entre influências econômicas da China e dos EUA, busca um “acordo equilibrado” que seja mutuamente vantajoso.

Além desses, Bangladesh, um dos maiores produtores de têxteis do mundo, se prepara para tarifas de 35%, enquanto o Cazaquistão, África do Sul, Tunísia, Sérvia e Bósnia também figuram na lista de países que receberam essas notificações, cada um lidando de maneira diferente com as consequências comerciais.

Esses novos desenvolvimentos refletem uma crescente tensão nas relações comerciais globais, e a expectativa agora recai sobre como esses países responderão a esse novo cenário. Qual é a sua opinião sobre essas mudanças? Deixe seu comentário e participe da discussão!

Você sabia que o Itamaraju Notícias está no Facebook, Instagram, Telegram, TikTok, Twitter e no Whatsapp? Siga-nos por lá.

Veja também

Mais para você