Na madrugada de quinta-feira, 10 de julho, Paris foi palco de uma ousadia impressionante quando dois homens foram detidos após um audacioso salto de paraquedas do topo da Torre Eiffel. As autoridades francesas foram alertadas por volta das 4h30, quando testemunhas avistaram os alpinistas escalando o famoso monumento, utilizando balaclavas para ocultar suas identidades. É importante notar que escalar a torre, que se ergue a mais de 300 metros de altura, é estritamente proibido.
Assim que os homens foram percebidos, o Grupo de Reconhecimento e Intervenção em Ambientes Perigosos (GRIMP) foi chamado para intermediar a situação. Ao contrário do que se poderia imaginar, os escaladores revelaram que sua intenção não era descer, mas sim saltar. E assim, às 6h da manhã, realizaram seu audacioso salto, com um pousando nas proximidades da Pont d’Iéna e o outro no Champ-de-Mars, em frente à icônica torre. Felizmente, ambos não sofreram ferimentos e foram imediatamente detidos.
Além deles, um terceiro homem foi preso, acusado de apoiar a ação, embora não tenha escalado a torre. A investigação revelou que entre os detidos estava um chamado Loïc, de 36 anos, conhecido como o “papa do base jumping em Paris”. Ele já havia feito uma descida semelhante da Catedral de Notre-Dame em março, alegando que suas ações visavam expor falhas de segurança no local.
Loïc disse que suas escaladas em monumentos são uma prática espiritual. A promotoria, em declaração ao jornal francês TF1/LCI, informou que a investigação está em andamento, abordando a “intrusão em um sítio histórico ou cultural” e a “colocação de terceiros em perigo”, devido à violação intencional das normas de segurança.
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