Um caso alarmante de abuso infantil abalou a cidade de Araucária, no Paraná, quando uma professora foi presa em flagrante por tortura. A mulher, que adotou medidas extremas ao amarrar um menino autista de apenas quatro anos dentro do banheiro da escola municipal, foi solta após a audiência de custódia e agora responderá ao processo em liberdade.
O menino, que não é verbal, foi encontrado sozinho, com os pulsos e a cintura atados a uma cadeira com tiras de tecido. De acordo com a Guarda Municipal, que atendeu à ocorrência após uma denúncia anônima, a professora admitiu que tomou tal atitude porque a criança estava “muito agitada”. Essa confissão chocou a todos.
Relatos de conselheiros tutelares que visitaram a escola revelaram que o ambiente era frio e isolado, contribuindo para o sofrimento do menino. A situação é ainda mais inquietante ao se considerar que, há meses, os pais do garoto, Mirian de Oliveira Ambrozio e seu marido, vinham recebendo reclamações sobre o comportamento do filho por parte da equipe escolar. O casal recebeu também vídeos que mostravam práticas semelhantes, incluindo uma gravação em que o pequeno aparece amarrado enquanto alguém segura sua mamadeira.
Após o ocorrido, a escola decidiu suspender as aulas e informou, em nota, que está colaborando com as investigações. O testemunho da mãe, que foi chamada às pressas ao saber da situação do filho, revela a indignação e o desespero que essa história gerou. O tempo que a criança ficou amarrada ainda não foi determinado, mas o impacto na vida dela é inegável.
Como sociedade, é nosso dever estar atentos a situações de vulnerabilidade e defesa de direitos humanos. O que você pensa sobre esse caso? Deixe seu comentário e vamos discutir medidas que podemos tomar para ajudar a proteger nossas crianças.