Em um momento crucial para a soberania nacional, a Assembleia Legislativa da Bahia (AL-BA) fez ecoar sua voz através de um manifesto poderoso. Sob a liderança da presidente Ivana Bastos (PSD), a Assembleia expressou suas vehementes críticas à carta do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, endereçada a Luiz Inácio Lula da Silva. A polêmica missiva, que acompanha a imposição de uma tarifa exorbitante de 50% sobre produtos brasileiros, foi o estopim para a declaração de firmeza e resistência da Bahia.
No documento, as ameaças comerciais de Trump são classificadas como um “flagrante desrespeito” às normas internacionais. A AL-BA não se calará diante dessa “violência”, que impacta diretamente a economia baiana, pondo em risco milhares de empregos e o sustento de muitas famílias. “Não se negocia com arrogância aquilo que nos pertence por direito: a liberdade de decidir os rumos do próprio destino”, destaca o manifesto, que remete a legados históricos como os de Ruy Barbosa e o Barão do Rio Branco.
A Assembleia também rechaçou a carta de Trump que pede o fim da chamada “caça às bruxas” contra Jair Bolsonaro, identificando-a como uma clara tentativa de interferência externa na autonomia do Brasil. “A Bahia, sempre à frente nas lutas que moldaram esta Nação, não será omissa diante de qualquer ataque à sua dignidade”, ressalta Ivana Bastos, unindo o passado heroico da Bahia às lutas atuais.
Esse manifesto surge em um contexto de crescente tensão diplomática entre Brasil e Estados Unidos, após o anúncio das tarifas por Trump. Em resposta, Lula já sinalizou sua intenção de buscar apoio na Organização Mundial do Comércio (OMC) e, se necessário, implementar medidas de reciprocidade a partir de agosto. A Bahia se posiciona firme, deixando claro que a dignidade e a soberania brasileira não serão negociáveis.
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