
No dia 12 de junho, uma tragédia marcou os céus da Índia. Um Boeing 787-8 da Air India, com 242 ocupantes a bordo, caiu logo após decolar do aeroporto de Ahmedabad. O relatório preliminar divulgado nesta sexta-feira revela que o fornecimento de combustível foi interrompido alguns segundos antes do impacto, resultando na morte de 260 pessoas, incluindo 29 vítimas no solo. Somente um passageiro sobreviveu.
A sequência dos eventos fatídicos ficou clara na investigação: às 13h38, a aeronave decolou e, em menos de um minuto, os botões de combustível foram desligados, fazendo os motores perderem potência. Os pilotos, em meio à emergência, tentaram religar o combustível, mas sem sucesso. A situação se tornou crítica rapidamente, levando um dos pilotos a emitir um “Mayday” poucos segundos antes do impacto.
As gravações das caixas-pretas revelam um diálogo angustiante entre os pilotos. Um deles questiona o motivo do corte no combustível, enquanto o outro se defende dizendo que não tomou tal ação. Essa falha, que pode ter sido resultado de erro humano ou falha técnica, continua sendo alvo de intenso escrutínio, mas o relatório não conseguiu determinar com precisão quem foi o responsável.
Outras hipóteses, como falhas nos flaps, foram rapidamente descartadas. As investigações mostraram que os dispositivos estavam operacionais, e a qualidade do combustível foi testada, apresentando-se em conformidade com os padrões. Assim, todos os olhares se voltam para o enigmático desligamento dos botões de combustível, que exige uma ação intencional devido à trava de segurança.
A tragédia ganhou proporções ainda maiores ao atingir uma área residencial, colidindo com um alojamento estudantil e ceifando vidas inocentes. Entre os passageiros, havia 169 indianos, 53 britânicos, 7 portugueses e um canadense a bordo. Este acidente, que tinha como destino o aeroporto de Gatwick, em Londres, levantou um alarme sobre a segurança aérea na região.
Com um total de 33 aeronaves do modelo Boeing 787 em sua frota, a Air India está agora sob vigilância redobrada. As autoridades indianas determinaram uma inspeção completa, na esperança de que incidentes como este não voltem a ocorrer. O relatório final ainda está em desenvolvimento, e a companhia aérea permanece em silêncio sobre os resultados preliminares.
Você acredita que o desligamento do combustível foi uma falha técnica ou uma ação deliberada? Deixe suas opiniões e reflexões nos comentários abaixo.