
Na última sexta-feira, 11 de julho de 2025, um incidente alarmante ocorreu no Hospital Português, em Salvador, onde uma enfermeira foi agredida por uma acompanhante de um paciente dentro da Unidade de Terapia Intensiva (UTI). O ato de violência, protagonizado por uma idosa de 67 anos, resultou em golpes e arranhões que deixaram a profissional visivelmente abalada, levando-a a se afastar imediatamente do local.
A situação não apenas chocou a equipe do hospital, mas também gerou uma resposta rápida da Polícia Militar, que, ao ser chamada para intervir, encontrou a suspeita passando mal e precisando de atendimento na mesma unidade. A idosa agora enfrenta uma investigação por lesão corporal dolosa, e o boletim de ocorrência foi registrado na Central de Flagrantes no dia seguinte, 12 de julho.
Esse episódio levanta uma questão preocupante sobre a segurança dos profissionais de saúde no Brasil. Uma pesquisa do Conselho Federal de Medicina (CFM) revelou um aumento de 68% na violência contra esses trabalhadores na última década. Somente em 2024, foram contabilizados 4.562 boletins de ocorrência, o que representa uma média de 12 médicos agredidos a cada dia no país.
Na Bahia, o panorama é igualmente alarmante, com 351 médicos registrando queixas sobre abusos em ambientes de saúde, tornando o estado o quinto em casos reportados. Essa escalada de agressões evidencia a necessidade urgente de medidas eficazes para proteger aqueles que dedicam suas vidas a cuidar do próximo.
Esse é um momento crítico para refletirmos sobre o respeito e a valorização dos profissionais da saúde. O que você pensa sobre essa situação? Compartilhe sua opinião e ajude a conscientizar mais pessoas sobre a importância de proteger aqueles que nos cuidam.