Na noite deste domingo, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva convocou uma reunião estratégica no Palácio da Alvorada, reunindo ministros e o presidente do Banco Central. O objetivo? Discutir a resposta do Brasil à nova tarifa de 50% imposta pelos Estados Unidos sobre produtos brasileiros, anunciada pelo presidente americano Donald Trump e com início previsto para 1º de agosto.
Participaram do encontro figuras chave do governo, como o vice-presidente Geraldo Alckmin, o ministro da Fazenda Fernando Haddad, a ministra Gleisi Hoffmann e o ministro da Agricultura, Carlos Fávaro, entre outros. Juntos, avaliaram a proposta de criar um comitê que integrasse empresários para enfrentar os efeitos dessa medida na economia nacional.
Alckmin já adiantou que até terça-feira (15), o governo deve publicar um decreto regulamentando a Lei da Reciprocidade, recém-aprovada pelo Congresso. Essa norma permite ao Brasil tomar medidas tarifárias e não tarifárias contra países que dificultam suas exportações. O vice-presidente destaca que todos os esforços estão sendo feitos para reverter uma tarifa considerada “inadequada e injustificável”.
Em paralelo, o presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Luís Roberto Barroso, manifestou-se em uma carta em defesa da democracia, criticando os argumentos norte-americanos que sustentam a tarifa. Para Barroso, a decisão reflete uma “compreensão imprecisa” dos eventos mais recentes no Brasil, ressaltando que é legítimo ter visões diferentes, mas não se deve distorcer a verdade.
Esse momento crucial exige uma mobilização coletiva. Como você vê as implicações dessa tarifa para a nossa economia? Compartilhe sua opinião nos comentários!