18 julho, 2025
sexta-feira, 18 julho, 2025

25 de Março, citada em investigação de Trump, é dominada por chineses

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No coração pulsante de São Paulo, a Rua 25 de Março não é apenas um centro de compras; é um reduto de tensões comerciais globais. Recentemente citada em uma investigação do governo dos Estados Unidos, a rua, dominada por comerciantes chineses, esteve sob o olhar atento da Seção 301, uma ferramenta para identificar práticas comerciais “desleais”. Neste cenário complexo, a Rua 25 de Março foi marcada como um dos maiores mercados de pirataria do mundo, conforme apurado em um relatório do Escritório do Representante de Comércio dos EUA (USTR).

O estudo elaborado em janeiro incluiu a 25 de Março na lista de 38 sites e 33 mercados físicos, destacando seus sete mercados notórios, entre os quais se encontram o Shopping 25 de Março e a Galeria Pagé. A notoriedade da região surge não apenas pelo comércio, mas pelas atividades ilegais que prosperam sob a superfície.

A investigação, que se intensificou após Donald Trump estabelecer tarifas de 50% sobre produtos brasileiros, busca revelar as práticas consideradas “irracionais” por parte do Brasil. A Seção 301, parte da Lei Comercial dos EUA de 1974, tem como objetivo outro foco: proteger os interesses americanos contra ações que prejudicam seu comércio.

Fábio Vieira/Metrópoles

Pessoas nas ruas de São Paulo. Fábio Vieira/Especial Metrópoles

Fábio Vieira/Metrópoles

O relatório não alivia: a pirataria na 25 de Março é destacada como uma barreira ao crescimento de canais comerciais legítimos. A falha em controlar esses atos prejudica não apenas as economias locais, mas também os trabalhadores americanos que dependem da inovação e da criatividade. “A falha em abordar eficazmente a pirataria continua sendo uma barreira significativa”, afirma o documento.

Por trás desta complexa disposição comercial, opera o Grupo Bitong, uma facção da Máfia Chinesa. Comandado por Liu Bitong, este grupo está envolvido em práticas de extorsão contra comerciantes locais. Após um longo período foragido, Liu foi capturado e agora está preso em Boa Vista, Roraima. Sua prisão, embora significativa, expõe um cenário alarmante para os comerciantes da 25 de Março, que vivem sob constante ameaça do grupo.

A história de extorsões e atividades mafiosas traz à tona um desvio inquietante da segurança e da ordem nas transações comerciais da região. Com a maioria dos integrantes do grupo fora da prisão, a retaliação e o medo ainda dominam a vida dos comerciantes locais.

Essa realidade sombria não é um destino inevitável. Convido você a refletir: como podemos, juntos, combater essas práticas e promover um comércio mais justo? Compartilhe suas ideias nos comentários e ajude a trazer à tona soluções que possam transformar essa narrativa.

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