Ver essa foto no Instagram
Produtores rurais de Itamaraju voltaram a levantar a voz contra o abandono escancarado da atual gestão municipal. A situação das estradas vicinais é crítica e impede o escoamento da produção agrícola e pecuária, sufocando o potencial de desenvolvimento econômico da região. Caminhões atolam, insumos não chegam e o campo clama por socorro, enquanto isso, o silêncio do poder público ecoa como um grito de descaso.
Apesar do caos logístico, a administração se dedica em manter uma imagem de eficiência com o uso de empresas de marketing bem remuneradas, que vendem à população uma realidade artificial, pintando um cenário de progresso que não condiz com a vida real do homem e da mulher do campo. Os cofres públicos sangram, alimentando uma propaganda que contrasta com a realidade sofrida de quem produz e sustenta a economia local.
O prefeito, frequentemente visto em inaugurações de obras herdadas, é acompanhado por secretários subservientes e vereadores bajuladores, preocupados mais com a vantagem política do que com o cumprimento do seu dever. Enquanto isso, comunidades rurais constroem com as próprias mãos o que seria obrigação da prefeitura.
Alguns vereadores independentes relatam estar sofrendo perseguição política, por ousarem fiscalizar e denunciar. Entre os alvos, estão contratos suspeitos de alimentação, transporte e organização dos festejos juninos, onde há indícios de vínculos diretos entre empresas contratadas e servidores da própria prefeitura.
Com a omissão do poder público, produtores têm se unido para recuperar trechos de estradas por conta própria, um movimento de desespero e resiliência. “É como se não tivéssemos prefeito neste município”, relatou um produtor, indignado com a falta de resposta e de compromisso com quem verdadeiramente move a cidade.
A crise no campo é, hoje, o reflexo mais cru da gestão que prioriza a aparência em detrimento da ação, que promove a propaganda ao invés do progresso. E o povo começa a reagir.