17 julho, 2025
quinta-feira, 17 julho, 2025

Câmara Municipal de Ibicaraí afasta prefeita após condenação por improbidade administrativa

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Câmara Municipal de Ibicaraí

Em uma decisão histórica, a Câmara de Vereadores de Ibicaraí afastou a prefeita Monalisa Tavares (União) após a confirmação, em segunda instância, de sua condenação por improbidade administrativa. Este drama político se desenrolou na noite da última quarta-feira (16), sob a presidência do vereador Chico do Doce (PSDB).

A decisão do Tribunal Regional Federal da 1ª Região trouxe mais do que um mero afastamento; Monalisa terá os direitos políticos suspensos por quatro longos anos. A gestora está proibida de contratar com o poder público ou de receber benefícios e incentivos fiscais, mesmo que por meio de empresas em que figure como sócia, durante três anos.

O afastamento é resultado direto de uma solicitação do Ministério Público Federal (MPF), que alertou o Legislativo municipal sobre a perda de direitos políticos da prefeita, consequência de sua condenação. O peso dessa decisiva comunicação ecoou nas paredes da Câmara, mudando o rumo da administração local.

Com o desenlace dos acontecimentos, caberá ao vice-prefeito Jonathas Soares (Republicanos) assumir o comando da cidade já na quinta-feira (17). Com a inelegibilidade determinada pela Justiça, Monalisa não pode mais ocupar seu cargo, criando um novo cenário para a gestão municipal.

As acusações que pesaram sobre a prefeita incluem fraudes em licitações e o favorecimento indevido à empresa “MIF dos Santos de Ibicaraí”. A sentença da Justiça Federal não apenas expôs atos irregulares de corrupção, mas também destacou a simulação de licitações, falsificações de documentos e pagamentos indevidos, tudo isso com “dolo e má-fé” bem comprovados.

Na última sexta-feira (11), a Câmara notificou Monalisa para que prestasse esclarecimentos sobre a condenação. Enquanto isso, a prefeita tenta reverter a situação ao entrar com um recurso na Justiça Federal, buscando suspender os efeitos de sua condenação e, assim, permanecer no cargo. Resta saber se conseguirá mudar o destino traçado pela Justiça.

E você, o que pensa sobre esta situação? Compartilhe sua opinião nos comentários abaixo!

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